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sexta-feira, 25 de abril de 2014

Os quatro sermões de Jesus



"Tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer"
                       (João, 15:15)

Os Evangelhos nos dão conta de quatro sermões proferidos por Jesus Cristo: o Sermão da Montanha, também conhecido por Sermão das Bem-aventuranças: o Sermão Profético; o Sermão do Cenáculo e por último um outro sermão que representou severa reprimenda aos seus figadais detratores: os escribas e fariseus.

O primeiro foi pronunciado na fralda de um monte e teve caráter coletivo, considerando-se que foi dirigido a todas as pessoas que o seguiam: nele, Jesus formulou várias promessas:

- a bem-aventurança foi prometida aos sofredores de todos os matizes;

- aos que passam fome e privações foi-lhes assegurado que serão fartos e consolados;

- aos pacificadores foi prometido o qualificativo de bem-aventurados;

- aos brandos e pacíficos ficou certo que o reino dos céus seria a sua herança;

- reiterou que seriam almas dignas das maiores recompensas de ordem espiritual, os misericordiosos e os que viessem a sofrer perseguições pelo amor da justiça.

O segundo, pronunciado no Horto das Oliveiras, consistiu numa série de profecias, abordando questões profundas, tais como o início das dores que viriam sobre o mundo, pelo fato de não terem os homens conhecido a hora da visitação do Meigo Nazareno, ou por não terem percebido que os tempos das grandes reformas espirituais da Terra são chegados. Nessas tribulações, o Mestre incluiu também os seus próprios discípulos, pois muitos deles tragariam também a taça da amargura. Discorreu ainda sobre o surgimento de falsos profetas e a necessidade de vigilância constante contra as investidas das trevas.

Nesse Sermão, empregando também a sistemática das Parábolas, Jesus deixou bem explícita a responsabilidade dos seres humanos, que devem procurar, cada vez mais, aproximar-se do Criador. Finalmente fez caloroso e veemente convite a todos para que abalizem seus rumos pelas leis do amor, pois quando soar a hora da redenção espiritual os Espíritos que não estiverem enquadrados nos preceitos de caridade e solidariedade, sofrerão danosas conseqüências, as quais, implicitamente, cumprir-se-ão no desenrolar de amargos sofrimentos expiatórios, na pauta da Lei da Reencarnação.

O terceiro, pronunciado num cenáculo, ou seja, num recinto fechado, logo após a chamada última ceia, foi essencialmente dirigido aos seus apóstolos, os quais, logicamente, eram os únicos que estavam capacitados para a assimilação dos temas que constituíam a motivação do advento de Jesus entre nós. Nele, o Mestre falou sobre as muitas moradas da Casa do Pai, significando os múltiplos mundos que giram no espaço infinito e que servirão de futuras moradas para os Espíritos dos homens, quando estes tiverem atingido um maior grau de pureza, no qual teriam ultrapassado o limite de perfeição comportado pelo nosso mundo. Abordou ainda a vinda do Consolador, o Espírito de Verdade, com a finalidade de restabelecer na Terra todos os Seus ensinamentos, em seus devidos lugares. Falou finalmente ser ele a Videira verdadeira e que toda vara que nessa videira não der fruto, será extirpada, uma vez que o Pai, que é o Agricultor, limpará a árvore para que os galhos que dão frutos tenham condições de produzir ainda mais. Como súmula desse Sermão, o Mestre deixou transparecer a profunda identidade que existe entre a criatura e o Criador.

O quarto sermão, por sua vez, representa severa admoestação aos escribas e fariseus, que se haviam constituído em tremendo obstáculo para a marcha ascensional do homem e que, na época, ofereciam enorme barreira à propagação dos ideais que o Cristo viera trazer.

Sem dúvida alguma, o Sermão da Montanha é o mais expressivo dentre os quatro. Nele o Mestre acena à Humanidade com as mais consoladoras promessas, dando a todos a certeza de que ninguém existe por mero acaso, e que a Providência divina preside a superior destinação do homem, atendendo às suas necessidades mais imediatas e as porvindouras.

Quando Jesus afirmou que Deus sustenta as aves dos céus, que não plantam nem armazenam víveres em celeiros; quando proclamou que o Pai veste os lírios dos campos com mais magnificência do que Salomão o fez no auge de sua glória terrena, dá-nos a certeza irretorquível de que jamais deveremos duvidar do amparo dos céus, mormente em se considerando, conforme afirmou Jesus, que os homens têm muito mais valor aos olhos do Criador do que as aves e os lírios.

No desenvolvimento do Sermão da Montanha, o Mestre advertiu que não deveremos andar sequiosos pelo que comeremos ou vestiremos no dia de amanhã, pois para nos afligir bastam as tribulações de cada dia. Deus sabe de antemão tudo aquilo de que necessitamos e provê o substancial para a nossa vida, por isso Jesus nos recomendou que, primeiramente, buscássemos o reino dos céus e Sua Justiça e todas as demais coisas nos viriam por acréscimo.

Paulo Alves Godoy

fonte:
http://www.espiritbook.com.br/
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