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sábado, 17 de setembro de 2011

Intermissão Reencarnatória


Intermissão

É o termo empregado por Hernani Guimarães Andrade (cientista brasileiro) para designar, em Espiritismo, o intervalo entre encarnações.

No livro PERISPÍRITO (2a Edição Revisada e Ampliada)  Zalmino Zimmermann informa: "Nas fases de intermissão os centros vitais nada perdem em importância, na sustentação do dinamismos perispirítico, embora com algumas transformações importantes, principalmente, nos centros gástrico e genésico, como informa André Luiz (espírito)". 

A alma, no intervalo das encarnações, foi definida por Allan Kardec no Livro dos Espíritos como Espírito errante, que aspira a novo destino, que espera.

Dizem todos os Espíritos que, na erraticidade, eles se aplicam a pesquisar, estudar, observar, a fim de fazerem a sua escolha para a próxima reencarnação.

Esses intervalos podem durar desde algumas horas até alguns milhares de séculos. Propriamente falando, não há extremo limite estabelecido para o estado de erraticidade, que pode prolongar-se muitíssimo, mas que nunca é perpétuo. Cedo ou tarde, o Espírito terá que volver a uma existência apropriada a purificá-lo das máculas de suas existências precedentes.

Essa duração é uma consequência do livre-arbítrio. Os Espíritos sabem perfeitamente o que fazem. Mas, também, para alguns, constitui uma punição que Deus lhes inflige. Outros pedem que ela se prolongue, a fim de continuarem estudos que só na condição de Espírito livre podem efetuar-se com proveito.

Os Espíritos errantes não têm liberdade para ir a todos os mundos. Pelo simples fato de haver deixado o corpo, o Espírito não se acha completamente desprendido da matéria e continua a pertencer ao mundo onde acabou de viver, ou a outro do mesmo grau, a menos que, durante a vida, se tenha elevado, o que, aliás, constitui o objetivo para que devem tender seus esforços, pois, do contrário, nunca se aperfeiçoaria. Pode, no entanto, ir a alguns mundos superiores, mas na qualidade de estrangeiro. A bem dizer, consegue apenas entrevê-los, donde lhe nasce o desejo de melhorar-se, para ser digno da felicidade de que gozam os que os habitam, para ser digno também de habitá-los mais tarde.

O Espírito pode apressar ou retardar o momento da sua reencarnarão. Pode apressá-lo, atraindo-o por um desejo ardente. Pode igualmente distanciá-lo, recuando diante da prova, pois entre os Espíritos também há covardes e indiferentes. Nenhum, porém, assim procede impunemente, visto que sofre por isso, como aquele que recusa o remédio capaz de curá-lo. (Alan Kardec, Questão 332)

O Espírito pode, também, escolher o corpo, porquanto as imperfeições que este apresente ainda serão, para o Espírito, provas que lhe auxiliarão o progresso, se vencer os obstáculos que lhe oponha. Nem sempre, porém, lhe é permitida a escolha do seu invólucro corpóreo; mas, simplesmente, a faculdade de pedir que seja tal ou qual. Se o Espírito recusar, à última hora, tomar o corpo por ele escolhido, sofreria muito mais do que aquele que não tentasse prova alguma. (Alan Kardec)

LIVRO MISSIONÁRIOS DA LUZ:

"São inúmeros os projetos de corpos futuros nos setores de serviço das instituições reencarnacionistas. Depreende-se, da maioria deles, que todos os enfermos na carne são almas em trabalho da ingente conquista de si próprias. Ninguém trai a Vontade de Deus nos processos evolutivos, sem graves tarefas de reparação, e todos os que tentaram enganar a Natureza, quadro legítimo das Leis Divinas, acabam por enganar a si mesmos. A vida é uma sinfonia perfeita. Quando procuramos desafiná-la, no círculo das notas que devemos emitir para a sua máxima glorificação, somos compelidos a estacionar em pesado serviço de recomposição da harmonia quebrada".

Francisco Cândido Xavier – por André Luiz Pág. 165 - 36ª edição.

CONSCIÊNCIA ESPÍRITA:

Os reinos do espírito geralmente são descritos como dimensões ou planos que se distinguem pelas densidades diferentes, ou oscilações vibratórias (frequências), da substância neles contida. Essas várias dimensões se interpõem umas às outras, da mesma maneira que os nossos veículos conscienciais se interpõem também dentro de nós mesmos.

Os planos astrais geralmente são divididos em: ( Leia mais sobre o Plano Astral )

  • baixo ou inferior;
  • mediano ou intermediário;
  • alto ou superior, embora os contatos tenham revelado que, de fato, cada uma dessas divisões contêm inúmeros outros sub-planos, ou seja, inúmeras dimensões de vibrações variadas.

Quando abandonamos o corpo físico, por ocasião da morte, despertamos no além utilizando do veículo astral (ou corpo astral), no plano astral específico ao qual a substância deste vibra, em igualdade de frequência, com a substância do próprio corpo astral.

Os domínios astrais inferiores são descritos como uma dimensão de escuridão, podendo ser comparados ao purgatório ou inferno descritos pelo Cristianismo. Algumas pessoas que acalentam pensamentos de baixa vibração e hábitos vis, depois de morrer são, aparentemente, "puxadas" para essas regiões, permanecendo próximas ao plano físico em um estado de confusão mental-emocional.

Os domínios astrais medianos, ou intermediários, são descritos como um reino agradável. Neles, a maioria de nós desperta para reabilitação, depois do período de educação terrestre, que corresponde a uma escola de duras lições.

Os domínios astrais mais elevados são, aparentemente, reinos maravilhosos, o chamado Céu dos cristãos, ou Summerland dos espiritualistas.

Os planos mentais-causais são descritos como um reino de inspiração divina, livre de desejos terrestres e de todo conflito. Os seres dessas dimensões, aparentemente, são os agentes inspiradores das muitas inovações artísticas e técnicas na Terra, enviando mensagens silenciosas aos seus habitantes.

Os planos celestiais estão muito além da compreensão da maioria das pessoas.

Atualmente, todo contato feito através da Transcomunicação Instrumental parece ocorrer com os seres desses domínios astrais acima mencionados, desde as zonas mais próximas, entre o plano terreno denso, onde predominam a decepção, o medo e a violência, até os reinos mais elevados, mais sutis, de puro amor, Luz e sabedoria.

por Sonia Rinaldi


RESTRINGIMENTO DO CORPO ESPIRITUAL


Aproximando-se o momento de reencarnação, o Espírito reencarnante, comumente, entra em gradativo processo de redução psicossômica (lembrando o chamado fenômeno da ovoidização), o qual acontece concomitantemente com a diminuição da consciência de si.

Para os Espíritos superiores dispensariam esse apagamento da consciência, pelo menos, até as fases finais. No momento da concepção do corpo que se lhe destina, o Espírito é apanhado por uma corrente fluídica que, semelhante a uma rede, o toma e aproxima da sua nova morada. Desde o instante da concepção, a perturbação ganha o Espírito; suas idéias se tornam confusas; suas faculdades somem.

No ato da reencarnação, as faculdades do Espírito não ficam apenas entorpecidas por uma espécie de sono momentâneo, todas, sem exceção, passam ao estado de latência.

PERISPÍRITO – Zalmino Zimmermann p.39/40
OBRAS PÓSTUMAS – Kardec - cit.pp.202 / 203 *


ESTADO DE LATÊNCIA:

Período de inatividade entre um estímulo e a resposta por ele provocada.
Presença de elementos psíquicos esquecidos na esfera subliminar da consciência, donde podem ressurgir.

REDUÇÃO PSICOSSOMÁTICA (RESTRINGIMENTO):
Para reencarnações compulsórias e adiadas, e pequeníssimo corpo ovalado em que resulta, contendo todo o substrato do Espírito reencarnante, sendo que os pontos indicados correspondem aos seus Centros de Forças (Chakras). [IMAGENS DO ALÉM – Heigorina Cunha / Espírito Lucius]

Miniaturização ou restringimento, no Plano Espiritual, significa estágio preparatório para nova reencarnação. [E A VIDA CONTINUA - Francisco Cândido Xavier – André Luiz]


SANGUE E PERISPÍRITO

O corpo humano tem as suas atividades propriamente vegetativas, mas talvez ainda não saiba que o corpo perispiritual, que dá forma aos elementos celulares, está fortemente radicado no sangue. Na organização fetal, o patrimônio sanguíneo é uma dádiva do organismo materno. Logo após o renascimento, inicia-se o período de assimilação diferente das energias orgânicas, em que o “eu” reencarnado ensaia a consolidação de suas novas experiências e, somente aos sete anos de vida comum, começa a presidir, por si mesmo, ao processo de formação do sangue, elemento básico de equilíbrio ao corpo perispirítico ou forma preexistente, no novo serviço iniciado.

O sangue, portanto, é como se fora o fluido divino que nos fixa as atividades no campo material, e em seu fluxo e refluxo incessantes, na organização fisiológica, nos fornece o símbolo do eterno movimento das forças sublimes da Criação Infinita. Quando a sua circulação deixa de ser livre, surge o desequilíbrio ou enfermidade e, se surgem obstáculos que impedem o seu movimento, de maneira absoluta, então sobrevém a extinção do tônus vital, no campo físico, ao qual se segue a morte com a retirada imediata da alma.

OBRAS PÓSTUMAS – 26a. ed. FEB – Kardec - Pág. 203 - André Luiz 1943

O período infantil é o mais sério e o mais propício à assimilação dos princípios educativos. Até aos sete anos, o Espírito ainda se encontra em fase de adaptação para a nova existência que lhe compete no mundo. Nessa idade ainda não existe uma integração perfeita entre ele e a matéria orgânica. Suas recordações do plano espiritual são, por isso, mais vivas, tornando-se mais suscetível de renovar o caráter e estabelecer novo caminho na consolidação dos princípios de responsabilidade, se encontrar nos pais legítimos representantes do colégio familiar.

Eis por que o lar é tão importante para a edificação do homem, e por que tão profunda é a missão da mulher perante as leis divinas.


TEMPO ENTRE UMA REENCARNAÇÃO E OUTRA

Obviamente ele varia de acordo com o número de encarnados. Segundo Elsie Dubugras, é uma incógnita um cálculo exato.

Mas criou-se um gráfico aproximado pelo estudiosa Drª Helen Wambach extraído do Livro Reliving Past Lives que tem os seguintes números:

  • Em 2000 antes de Cristo uma pessoa levava em media 900 anos entre uma encarnação e outra.
  • Em 1000 antes de Cristo uma pessoa levava em média 610 anos
  • Em 500 a.C. uma pessoa levava em média 550 anos.
  • Em 500 anos Depois de Cristo levava em média 350 anos
  • Em 1000 anos d.C. levava 250 anos.
  • Em 2000 anos d.C levava 50 anos em média.

Já segundo Goldstein, usando outros coeficientes, chegou a conclusão:

  • Em 1952 a média era de 600 anos.
  • Em 1975 a média era de 409 anos
  • Em 1987 a média era de 236 anos.
Na verdade, sem saber a existência total de espíritos, não existe como precisar esses cálculos. Segundo Chico Xavier existem atualmente no plano espiritual cerca de 20 bilhões de espíritos desencarnados. Com 7.000.000.000 encarnados teríamos uma população total de 27.000.000.000 de entidades espirituais aproximadamente.

Resta-nos saber se somente esse planeta físico é usado para as reencarnações. Segundo os Teosóficos e o próprio Kardec, existem muitos planos físicos como a terra.

As TVP (Terapia de Vidas Passadas) ajudaram a alguns estatísticos a coletarem dados mais precisos, mesmo assim longe de uma estatística real. O Dr. Karl Muller chegou a um número atual de 78 anos de média entre uma vida e outra.

Outro fator que deve ser levado em consideração é a expectativa de vida do ser humano na terra, que aumentou consideravelmente. Na idade média era de 40 anos e hoje se aproxima dos 100.

Outro fator é o controle da natalidade, que se faz presente em todos os países evoluídos, e agora disseminando-se pelos países subdesenvolvidos. Era comum no sertão do Nordeste há 20 anos atrás uma mulher com 20 filhos, hoje esse número baixou para 5 filhos como média e vai baixar mais.


PERGUNTAS BÁSICAS SOBRE REENCARNAÇÃO NA VISÃO ESPÍRITA (KARDECISTA)

Grupo Espírita Bezerra de Menezes

O que é a Reencarnação? Para que serve?

Reencarnar é voltar a viver num novo corpo físico. É uma nova oportunidade de aprendizado, como prova do amor de Deus para seus filhos. Só através da reencarnação se prova a justiça e a bondade de Deus, pois é a única explicação racional para as desigualdades sociais existentes no mundo. Como explicar o fato de crianças que morrem em tenra idade, enquanto outras criaturas vivem quase 100 anos? Como explicar os que nascem com saúde perfeita, enquanto outros nascem com deficiências físicas grosseiras? Somente a reencarnação nos dá a chave desse "mistério". Com as múltiplas experiências na carne, temos a chance de adquirir e aprimorar conhecimentos que ainda nos faltam nos campos do intelecto e da moral. Além de reatar as amizades com nossos inimigos e reparar erros do passado. Quando estivermos evoluídos moral e intelectualmente, não mais necessitaremos reencarnar.

Quantas reencarnações tivemos e teremos?

Não se pode precisar o número de reencarnações que uma pessoa já teve, pois isso depende do estado evolutivo em se encontra o Espírito. Uns evoluem mais rápido por seu maior esforço, portanto necessitam de passar menor número de vezes na carne, outros são mais lentos, permanecendo mais tempo no mundo de sofrimentos. Tudo dependerá de nós. Quanto mais rápido progredirmos moral e intelectualmente, menos encarnações teremos que sofrer. Quando nosso Espírito tiver alcançado todos os graus de evolução moral e intelectual, seremos Espíritos puros. Um exemplo de Espírito puro é o Mestre Jesus.

E quando chegarmos à perfeição, o que faremos?

Seremos encarregados de cumprir os desígnios de Deus, colaborando com a manutenção da ordem universal e transformando-nos em Seus mensageiros nos mais diversos mundos habitados. O trabalho nunca acabará, pois a criação divina é incessante e há diversos mundos em faixa de evolução diferentes. Os Espíritos fazem parte do conjunto de inteligências que governam o Universo, mas, em termos de existência, estão ligados a Deus assim como as folhas em uma árvore.

O Espírito sempre reencarna no mesmo sexo?

Não, pois o Espírito necessita vivenciar as experiências específicas aos dois sexos, como aprendizado para seu aprimoramento moral e intelectual. A escolha de cada sexo depende da prova ou expiação que se deve passar. Não é verdadeira a ideia de que a cada encarnação o Espírito mude de sexo. Às vezes, vive diversas vidas com um mesmo sexo, para só depois situar-se em outro campo da sexualidade. Também não é correto o pensamento de que a homossexualidade é produto da mudança de sexo do Espírito antes da sua encarnação.

Por que não nos lembramos das nossas vidas passadas?

O esquecimento temporário das vidas passadas é uma necessidade. Não devemos nos lembrar das vidas passadas enquanto estamos encarnados, e nisso está a sabedoria de Deus. Se lembrássemos do mal que fizemos ou dos sofrimentos que passamos, dos inimigos que nos prejudicaram ou daqueles a quem prejudicamos, não teríamos condições de viver entre eles atualmente. Pois, muitas vezes, os inimigos do passado hoje são nossos filhos, irmãos, pais e amigos, que, presentemente, se encontram junto de nós para a reconciliação. Por isso, a reencarnação é uma bênção de Deus para seus filhos. As lembranças de erros passados certamente trariam desequilíbrios de toda ordem, uma vez que estamos muito mais perto do ponto de partida do que do ponto de chegada, em termos de caminhada evolutiva. Depois de desencarnado, normalmente nos lembramos de parte desse passado, conforme o grau evolutivo em que nos situamos.

Como posso saber das minhas outras encarnações?

Convém, por enquanto, não saber. Allan Kardec nos mostra com coerência e bom senso que não devemos buscar saber o que fomos noutras vidas. Os Espíritos estão todos sujeitos à lei de evolução e, por isso, quando se remonta ao passado, depara-se com situações morais bem piores do que aquela em que atualmente se encontra. Ao recordarmos experiências infelizes de outras vidas, certamente ficaríamos perturbados mentalmente. Seria muito difícil para alguém viver uma encarnação sabendo que fora, noutras existências, um assassino cruel, ou alguém que tivesse tirado a própria vida. Assim, o esquecimento das vidas passadas ajudaria, por exemplo, um rei que agira com irresponsabilidade no passado, e que foi condenado a viver encarnado numa favela. Ele aproveitaria sua encarnação, sem que as lembranças da boa vida que tivera o perturbasse. Do mesmo modo, um antigo inimigo poderia reencarnar como nosso filho, facultando assim as condições de reparar erros e extinguir mágoas. A lembrança de outras vidas seria um tormento para a vida de relação e impediria a ação inteligente da Lei, contribuindo para a melhoria do Espírito. Mas, não podemos nos esquecer que o esquecimento do passado é apenas momentâneo. Na vida espiritual, as recordações voltam à mente do Espírito com naturalidade, segundo as condições evolutivas de cada um. Só em casos excepcionais Deus permite que, durante a vida carnal, o homem saiba de alguns fatos ligados ao seu passado.

Qual o tempo que separa as encarnações?

Não há tempo definido, pois depende da necessidade do Espírito em depurar-se, expandindo seus conhecimentos intelectuais e morais, passando por provas e expiações. Quanto mais endividado com a Lei de Deus, menos tempo permanece o Espírito no mundo espiritual. Digamos que aqui seja o local onde se pagam as contas e se conseguem novas oportunidades de crédito. Se tem muitas dívidas e deseja novos créditos, ele vem mais frequentemente e em menor espaço de tempo, pois quer se ver livre dos débitos e abrir novas possibilidades para sua felicidade como filho do Altíssimo. Portanto, o tempo que separa as encarnações depende da condição evolutiva do Espírito.

Os líderes umbralinos também organizam encarnações?

As encarnações dos Espíritos obedecem, como tudo, a uma lei. É evidente que tudo se fundamenta em uma ordem universal e seria acreditar no caos e na desordem pensar que coisas tão importantes como a programação da vida de um ser imortal pudesse ser feito por entidades sem nenhum compromisso com o Bem, com a lei de Deus. As encarnações obedecem a um projeto divino, mesmo que aparentemente possa parecer o contrário, em algumas situações. Nada acontece sem que o Criador de todas as coisas o queira. Os Espíritos superiores trabalham em Seu nome e realizam todas as suas obras, desde os planos mais primitivos até os mais elevados.

Uma alma que atingiu a perfeição, não volta a reencarnar?

A reencarnação é uma necessidade da alma imperfeita que, através das experiências na matéria, aprende o que necessita para sua definitiva libertação da ignorância e conquista do direito de viver na Vida Eterna. Os Espíritos puros não necessitam mais dessa experiência, pois já atingiram seu objetivo. Só reencarnam nos mundos materiais para cumprirem missões de grande importância, nas regiões onde houver necessidade. O maior exemplo de encarnações missionárias é Jesus.

Se o nosso arquivo desta vida e das vidas passadas se encontram gravadas em nosso perispírito e ele tende a desaparecer com a nossa evolução, como e onde ficam estes arquivos?

Já dissemos em perguntas anteriores que a memória do Espírito não se encontra no perispírito. Este é um conceito retirado de livros psicografados (que não foram submetidos ao Controle Universal - inexistente) e não do pensamento dos Espíritos superiores responsáveis pela Codificação. A teoria contraria as Obras Básicas e evidentemente não encontra fundamento lógico que possa explicá-lo. A memória da individualidade se encontra na intimidade do Espírito, em seu arquivo permanente, no que se chama "sensorium comune". O perispírito é matéria. Seria uma incoerência acreditar que a coisa mais importante para Espírito, que são suas experiências vividas, pudesse estar atrelada e confinada à matéria. Veja mais sobre o assunto em perguntas anteriores, nesta mesma página. (Ver corpo causal)

A partir de qual momento é considerada o surgimento do ser humano: fecundação, do surgimento do sistema nervoso, ou do nascimento?

A partir da fecundação já existe a ligação da alma com o corpo, embora a concretização da reencarnação se dê apenas no nascimento. O Espírito se liga ao corpo que lhe dará vida física desde o instante da concepção por um laço fluídico e entra em uma fase que Allan Kardec chamou de "perturbação", ou seja, ele vai perdendo a plenitude de sua consciência à medida que a gravidez avança, como se tivesse adormecendo. Quando nasce, as lembranças de sua vida anterior estão completamente apagadas. Sobre as três últimas perguntas, sugerimos leitura das questões 344 a 360 do Livro dos Espíritos.

É verdade que a Terra passa de um mundo de expiações para um mundo de regeneração, e que este mundo praticamente começaria junto com a virada do milênio? E ainda, que muitos dos Espíritos que hoje desencarnam, se não tiverem seu campo vibratório em sintonia com esse novo mundo que se aproxima (regeneração), somente poderão reencarnar em outros planetas ainda em expiação?

Sim, a Terra passa por um processo acelerado de transformação. Suspeita-se que a profunda crise humana, chamada pelos Profetas de "A grande tribulação", esteja se aproximando do nosso tempo. Não há uma época específica para o ponto crítico dessa crise e o próprio Jesus afirmou que só Deus saberia o dia exato que isso aconteceria. Disse, no entanto, que por determinados sinais seus seguidores poderiam reconhecê-la. Veja mais detalhes nas Escrituras, Evangelho Segundo Mateus, capítulos 24 e 25. Quanto aos Espíritos que desencarnam, se não tiverem condições para viver numa sociedade de regeneração, certamente serão levados para outros mundos, conforme seu próprio grau evolutivo. Claro, isso acontecerá num tempo específico. Só em períodos distintos existem migrações de Espíritos humanos para outros orbes.

Texto originado do site: http://www.espirito.org.br/










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