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domingo, 11 de setembro de 2011

Curas Espirituais - Parte III


TIPOS DE PASSE


IMPOSIÇÃO DAS MÃOS:

Trata-se de técnica concentradora de fluidos, dependendo da distância da aplicação efetuada. Funcionará como concentradora e bastante ativante se aplicado de perto do paciente - e calmante, se aplicado de longe do paciente, desta forma descarregando fluidos pesados, facilitando a circulação sanguínea.

A forma de executá-lo é muito simples: posiciona-se a(s) mão(s) sobre o lugar onde se deseja fazer a aplicação fluídica, sem movimentos e sem algum toque no paciente. A(s) mãos devem ficar abertas, com os dedos levemente afastados um dos outros, dificultando assim, as contrações musculares nas mãos.

Os passistas digitais vão tender a deixar os dedos levemente baixos em direção ao ponto onde será fluidificado, e os passistas palmares concentrarão melhor as palmas das mãos, com os dedos sem qualquer arqueadura.

Observações importantes:

As imposições, quando se tratando de inflamações, infecções e cânceres, requerem a aplicação de passes dispersivos ou de distribuição na localidade onde foi efetuada a fluidificação.

Mas qual a função neste particular dos passes de distribuição ou dispersivos?
  1. acelerar, de certa forma, a absorção dos fluidos pela área afetada pela infecção ou inflamação e
  2. evitar que algumas emanações fluídicas desarmonizadas da área afetada impregnem as mãos do passista, sobretudo lembrando que a concentração por imposição gera um elevado campo magnético, com isso uma grande corrente de energia circulando entra as mãos do passista e a região onde se esta fluidificando.
A imposição carrega de fluidos e, por ser caracteristicamente concentradora, quando esta técnica se demora muito sobre o coronário pode provocar tonturas, dores de cabeça no paciente, ações irritantes sobre o sistema nervoso, podendo ocasionar sérios embaraços magnéticos. Neste caso, também recomendamos os dispersivos intercalados com as imposições nas áreas fluidificadas, buscando evitar essas sensações, pois, como veremos abaixo, os dispersivos ou, como é costumeiramente chamado, os passes de limpeza ou distribuição auxiliam realmente na maior assimilação e distribuição energética por todo o corpo, como também na retirada dos excessos.


PASSES LONGITUDINAIS:

Passe longitudinal é aquele feito ao longo do corpo, de cima para baixo. A base fundamental desta aplicação é a formação de uma corrente de fluidos que, partindo do passista e veiculado pelas suas mãos, transmite-se ao corpo do paciente em todo o seu campo vibratório.

Os passes longitudinais movimentam os fluidos e os distribuem, mas quando ultrapassam as extremidades (pés e mãos), os descarregam.

Conforme o nome sugere a direção de sua movimentação: ao longo de - é também chamado passe de extensão. Ao contrário, os longitudinais são feitos com movimentos e não com as mãos fixas sobre um só ponto.

Esta técnica é muito rica entre todas as outras técnicas.

Dependendo da velocidade e da distância com que são aplicados, os longitudinais atendem todos os padrões e técnicas estabelecidas pela combinação desses dois fatores. Assim, um longitudinal lento e próximo terá características concentradoras de ativantes e se lento e distante, funcionará como concentrador de calmante. Os movimentos do passe, através da força mental, é que irão conduzir, ou melhor dizendo, direcionar ou dispersar os fluidos que as técnicas concentradoras acumularam.

Os longitudinais, quando usados como dispersivos ou passes de distribuição geral, são excelentes para promover a distribuição e introjeção de fluidos concentrados no campo vibratório do paciente para absorção do mesmo, restabelece a harmonia das vibrações anímicas e físicas, auxiliando nas dores; todavia, na resolução de problemas de transe mediúnico, hipnótico ou sonambúlico, seu efeito é lento e se faz necessária muita movimentação para isso, devendo ser utilizadas nestes casos as técnicas mais objetivas para estes problemas. Grande vantagem aí vista é que, por sua versatilidade, podemos fazer uso desta técnica para atender a praticamente todos os casos de fluidificação, ressalvadas as especialidades que solicitam técnicas mais objetivas.

O passe tradicionalmente visto nas casas espíritas é composto de três movimentos:

O primeiro é a imposição das mãos na altura dos parietais, onde é estabelecido o contato entre as correntes magnéticas do passista e do receptor.

Os passes se executam com os braços estendidos naturalmente, sem nenhuma contração e com a necessária flexibilidade para a realização dos movimentos; como regra geral, que deve ser rigorosamente observada, os passes não podem ser feitos no sentido contrário às correntes, isto é, de baixo para cima, o que seria, se assim podemos nos exprimir, uma verdadeira "desmagnetização", verificando acima de tudo que este movimento, digo, de baixo para cima, causaria uma força contrária à rotação natural dos chacras, dificultando a assimilação e levando os chacras a não absorverem e manterem os fluidos nas suas periferias. Todavia, acontecendo tais movimentos errôneos, é necessário aplicar alguns dispersivos ou comumente chamado os passes de distribuição, movimentando os fluidos presos nas periferias dos chacras devido os movimentos terem sido de baixo para cima.

Por isso, as mãos devem descer suavemente, em movimento nem muito lento, nem muito apressado, até o ponto terminal do passe, e cada vez que se repete um passe, deve-se ter o cuidado de fechar as mãos e afastá-las do corpo do paciente e, assim voltar rapidamente ao ponto de partida.

Com a descida das mãos, inicia-se o segundo movimento que é a limpeza dos fluidos arrastados pelas mãos; ao final do movimento, as mãos se fecham e em seguida é feita a eliminação dos fluidos negativos da mesma, para baixo ou para trás.

O terceiro movimento é a colocação dos fluidos salutares. Neste momento, através das mãos, se realiza a doação dos fluidos e o movimento deve ser suave, não sendo necessário imprimir força ao mesmo. Com relação a esta terceira etapa, pode-se estabelecer a seguinte comparação: Na frente do paciente existe uma linha contendo gotas de orvalho que descerão sobre o mesmo, de forma suave. Assim deve-se dimensionar o ato de doação.

Poderemos verificar que existe uma mescla acima do Passe Longitudinal com as Imposições.

Normalmente esta modalidade, onde encontramos a imposição com os longitudinais, servem para os pacientes com desarmonias fluídicas gerais, quando se detecta problemas no trânsito fluídico pelos centros vitais, crises de epilepsia, convulsões, perdas do domínio das funções nervosas, quando necessita de reforço fluídico para uma maior harmonização entre todos os centros vitais. Sua aplicação é bastante simples, como poderemos ver: com uma das mãos fazemos uma imposição sob o centro vital que iremos fluidificar, com a outra iremos fazer um longitudinal, a partir do centro vital onde estamos fazendo a imposição, fazendo, assim, dispersivos gerais. Ressaltamos ainda que, ao final dessa técnica de conjugação, devemos fazer dispersivos localizados sobre o centro em desarmonia, pois o mesmo poderá reter uma carga grande de fluidos, pois, enquanto uma mão faz o longitudinal, a outra é fixada sob o chacra desarmonizado. Depois do dispersivo localizado no chacra desarmonizado aconselhamos um dispersivo geral sob todo o campo vibratório do paciente.

PASSE COLETIVO

Caracteriza-se esta modalidade quando o número de passistas é insuficiente para atender a todos os frequentadores individualmente; pode-se lançar mão deste recurso como medida de emergência. Realiza-se esse trabalho com o diretor, após a prece e a preleção evangélica, pedindo a todos os passistas presentes que doem fluidos aos trabalhadores do plano espiritual e mentalizem as aplicações dos passes necessários a cada paciente.

Esta modalidade poderá ser aplicada mentalmente, imaginando os passistas aplicando os passes através das projeções mentais sob os pacientes no recinto.

PASSE A DISTÂNCIA – IRRADIAÇÕES

Nesta modalidade, comumente verificamos uma equipe de médiuns que visitam hospitais e que, na busca do auxílio, reservam uma atividade para as irradiações à distância para aqueles enfermos visitados nos hospitais.

O médium, sintonizado com o necessitado à distância, canaliza, igualmente, fluidos salutares e benéficos. Os doentes são beneficiados, não somente em virtude dos fluidos dirigidos conscientemente pelos encarnados, como pelas energias extraídas dos presentes pelos cooperadores espirituais.

O passe à distância entretanto é praticado da seguinte maneira :
  • Concentração e prece
  • Idealizar a figura material do doente – se for conhecido – dando como presente; ou, então, imaginar sua figura no local indicado, e ir lá com o pensamento.
  • Fazer sobre essa figura, imaginada ou ideoplastizada, os passes indicados, encerrando com uma prece.

AS VIBRAÇÕES IRRADIADAS E AS AQUISIÇÕES ESPIRITUAIS:

"O Espírito não se acha encerrado no corpo como numa caixa, irradia por todos os lados..."

(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. q. 420)

"Quando o pensamento está em alguma parte, a alma também aí está, pois que é a alma quem pensa. O pensamento é um atributo".
(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. q. 89 a)

"Todos os Espíritos irradiam com igual força?

Longe disso. Essa força depende do grau de pureza de cada um".

(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. 92 a)

Pelas questões acima, podemos perceber a importância das qualidades morais e espirituais para uma ação eficaz no campo das vibrações. Por isso, é fundamental que o integrante da reunião mediúnica, ou reunião de passes magnéticos à distância se aprimore a cada dia, procurando superar as suas imperfeições a fim de que a sua participação no auxílio aos que mais sofrem se processe de forma mais consistente.


A VONTADE E O SEU PAPEL NAS VIBRAÇÕES:

"A vontade é a gerência esclarecida e vigilante; governando todos os setores da ação mental".

"... ela (a vontade) é o leme de todos os tipos de forças incorporados ao nosso conhecimento.

Só a vontade é suficientemente forte para sustentar a harmonia do espírito".

(Emmanuel. Pensamento e Vida. Cap. II, páginas 16 e 17)

"A vontade é, assim, a expressão do nosso livre-arbítrio. Por ela damos os nossos testemunhos e demostramos os nossos ideais no bem. (...) A vontade é constituída dos seguintes fatores dinâmicos: impulso, autodomínio, deliberação, determinação e ação. Todos eles interligados e decorrentes entre si".

(Ney Prieto Peres. Manuel Prático do Espírita. Parte III, Cap. 42, pág. 203)

Pelo que percebemos diante das colocações acima, a vontade é um instrumento fundamental na ação do bem. Urge que desenvolvamo-la com esforço perseverante, pois, igualmente através do seu exercício, nós conseguiremos vencer as nossas más inclinações e atingir o nosso progresso moral.


TRANSVERSAL

Técnica essencialmente dispersiva, por este fato muito eficiente quando aplicada com conhecimento.

Funciona, basicamente, com os braços paralelamente esticados, sem enrijecimento, e as mãos voltadas em direção ao ponto que se deseje aplicar o transversal, abrindo-os com rapidez e vigor, tendo bastante cautela quanto à distância tomada entre as mãos e o corpo do paciente, para não batermos no mesmo.

Neste caso, é como se nós arrancássemos a lama de um companheiro e jogássemos para longe, de forma que a sujeira não volte mais para ele, simplesmente posicionando os braços à altura da cabeça, peito e ventre e, em seguida, abrindo os braços no sentido de dispersão das energias maléficas impregnadas no campo vibratório do paciente. Depois de abertos os braços, recomenda-se fechar as mãos, retornando-as ao ponto onde se deseje fazer nova dispersão.

Sua ação é muito efetiva quando se requer uma dispersão muito intensa, tanto no sentido de introjetar fluidos concentrados quanto para desfazer o estado de transe do paciente que estamos fluidificando.

Podemos, ainda, verificar uma ramificação da técnica ora estudada.

É o Transversal Cruzado - Basicamente tem o mesmo procedimento, só que em vez dos braços ficarem estendidos paralelamente, eles são cruzados à frente do paciente, sempre em direção ao ponto que se deseje dispersar. Com eles também visamos projetar fluidos dispersivos que produzem como que um choque que desarticula as ligações fluídicas do obsessor com o doente, movimentando as agregações fluídicas obsessor-doente.

Interessante salientar, que pelo vigor com que é praticada, essa técnica deveria cansar muito o passista, mas como o passe, geralmente, é via de mão dupla, o efeito positivo dos dispersivos no paciente traduz-se numa sensação de equilíbrio e satisfação no passista.

No caso de dispersão em paciente que acabou de incorporar, ou que esteve sob efeito de hipnose ou sonambulismo e está sentindo dificuldade de retornar ao domínio da própria consciência e até as vezes do próprio corpo, o transversal deve ser aplicado sobre o chakra frontal, com bastante vigor e atenção por parte do passista. Geralmente, o efeito desta prática é muito rápida. Os braços, como acima vimos, devem se estender completamente no sentido lateral.


PERPENDICULAR

Também prática geralmente usada para dispersar, onde o seu poder é mais consistente, pode também ser útil em concentrações fluídicas em grandes regiões. Seu funcionamento solicita que o paciente esteja formando um ângulo reto com o passista, no campo das concentrações fluídicas. Deve ser aplicado com velocidade muito lenta.

O passista passará as mãos simultaneamente, uma pela frente e outra pelas costas, perpendicularmente, sempre no sentido da cabeça aos pés, com rapidez, no sentido de dispersar.

O passista faz um giro em torno do paciente para formar o ângulo adequado da aplicação e posiciona uma mão sobre a parte da frente da cabeça e a outra pela parte de trás, descendo as duas juntamente de cada lado do corpo, até os pés

Observações:
  1. Quando formos usar o perpendicular como concentrador de fluidos, deveremos movimentar as mãos ao longo do corpo do paciente, numa velocidade muito lenta, conforme algumas experiências, em torno de 8 segundos, da cabeça aos pés.
  2. Verificamos patentemente a existência de sub-chacras em nosso corpo fluídico, pois, conforme vemos, esta técnica também aciona-os, e uma forma patente de se verificar esta técnica é o fato de, nas reuniões mediúnicas, os passistas atenderem os companheiros em trabalho mediúnico pelas costas, com resultados sempre satisfatórios, indicando, acima de tudo, o interligamento dos chakras.
Verificamos algo mais, que sempre as imposições feitas para facilitar as manifestações mediúnicas são, quando não sobre o coronário, sobre a região do umeral. (região localizada entre a nuca e as omoplatas). O umeral também está em relação com a medula espinhal, exerce influência sobre as tensões musculares, atua também na parte do sistema nervoso. Verificamos aí, que dispersivos localizados nas costas através dos perpendiculares são extremamente eficientes.

CIRCULAR OU ROTATÓRIO

Como podemos deduzir, é a técnica definida que usa de movimentos circulares.

Esta técnica é definida como concentradora, mesmo quando feita em giros mais rápidos.

Mas, por quê? É bastante simples.

Como os centros de força, conforme tivemos a oportunidade de estudar, giram no sentido horário, e as mãos, quando operando esta técnica de circulares ou rotatórios, giram nesse mesmo sentido, contribuem para um tempo maior de captação, de forma que o incremento de velocidade das mãos nos circulares tornará esses passes mais concentradores.

É verdade, conforme nos dizem os grandes estudiosos da matéria como Jacob Melo (O Manual do Passista), “que existe um limite para o aumento deste poder concentrante, todavia não sabemos definir ainda com precisão até que ponto o incremento de velocidade repercute no aumento do efeito concentrador”. O que na verdade verificamos, é que a ponderação deverá, seguramente, ser a diretriz para qualquer passista, principalmente sabendo que poderá causar danos magnéticos ao paciente, no caso da demora.

Veremos dois grupos de aplicação nesta modalidade:

1 - Circulares normais - são executados com as mãos, com os braços sem movimentos.

Como esses passe são, além de concentradores, muito ativantes, deverão ser aplicados muito próximos ao ponto que se deseja realizá-los. Os dedos ficam levemente arqueados em direção a esse ponto, com a palma girando, sempre em sentido horário.

Quando a mão finaliza um giro, retorna-se a mesma, fechando-a, suspendendo-a na amplitude que a munheca permitir - já que o braço, em tese, não deverá mover-se - e reinicia-se o círculo outra vez, repetindo o processo até que a fluidificação esteja concluída.

2 - As aflorações - esta solicita o movimento do braço e do antebraço. Normalmente, as mãos ficam espalmadas, sem contrações, ou com os dedos levemente arqueados.

Como esta técnica é mais utilizada para grande regiões, pratica-se movimentando o braço no sentido de giro sobre a região a ser tratada, sempre no sentido horário e a pequena distância. Normalmente o giro é feito de forma contínua, mas se houver, por algum motivo, interrupções, as mãos deverão ser afastadas, fechadas e depois, no reinicio do passe, repousadas no mesmo ponto em que a floração será reiniciada.

“Os passes circulares são muito eficientes em processos de inflamações em pequenas regiões, problemas digestivos e males em geral do baixo ventre.

No caso de serem usadas as duas mãos, deve estar muito atento ao sentido do giro, pois nosso automatismo fisiológico normalmente impulsiona a que a mão tome o sentido horário e a outra o anti-horário. Em caso de dúvidas, inicie o passe com uma mão apenas e, logo em seguida, adicione a outra, que deverá seguir o mesmo sentido da anterior, lembrando que os circulares em sentido anti-horário causam congestões fluídicas, provocando mal-estares. E, dependendo do tempo da magnetização, poderá causar danos imprevisíveis.

As aflorações também podem ser aplicadas como se fossem longitudinais. Neste caso, os círculos seriam feitos ao longo do corpo do paciente, sempre da cabeça aos pés, com os braços girando em sentido horário”.

(Jacob Melo – O manual do Passista)


SOPRO OU INSUFLAÇÃO

Consiste em insuflar com a boca, mais ou menos aberta, o hálito humano sobre as partes afetadas do paciente, fazendo penetrar o máximo possível na área dos tecidos. Para isso é necessário que o passista aspire ar suficiente para dilatar seu tórax além do normal. Deverá ter capacidade bem ampla de respiração, podendo obtê-la através de exercícios de respiração profunda.

André Luiz em Os mensageiros – Cap 19 – O Sopro nos diz: “Nossos técnicos não se formam de pronto. Exercitam-se longamente, adquiririam experiência a preço alto. Em tudo há uma ciência de começar. São servidores respeitáveis pelas realizações que atingiram, ganharam remunerações de vultos e gozam de enorme acatamento, mas precisam conservar a pureza da boca e a santidade das intenções. Nos círculos carnais, para que o sopro se afirme suficientemente, é imprescindível que o homem tenha estômago sadio, a boca habituada a falar o bem, com abstenção do mal, e mente reta, interessada em auxiliar. Obedecendo a esses requisitos, teremos o sopro calmante e revigorador, estimulante e curativo. Através dele, poder-se-á transmitir, também na Crosta, a saúde, o conforto e a vida”.

Divide-se em dois grande grupos:

1. Frias - são muito usadas como dispersivos ou calmante, a depender da distância e da força que se imprime no próprio sopro a verificar, pois são aplicadas, normalmente, a uma relativa distância da região que se deseje dispersar, como se ali estivesse uma vela que se queira apagar.


O sopro é dado com os pulmões cheio de ar, liberando-os lentamente (se o objetivo é acalmar) e rapidamente e com vigor (para o objetivo de dispersar, como acordar o paciente de um sono magnético, sonambúlico ou mediúnico, depressão nervosa, afastamento de espírito). Poderemos verificar, que nesta aplicação o centro laríngeo será o grande usinador de fluidos e que, dependendo do seu estado, doará saúde ou desarmonia.

2. Quentes - ao contrário das frias, são extremamente concentradoras de ativantes. São aplicadas o mais próximo possível da região que se queira fluidificar, como se ali tivesse uma lâmina que quiséssemos embaçar.

É praticada com os pulmões cheios de ar, com o aquecimento do estômago, liberando-os lentamente, até esgotar o ar.

Findando a insuflação, afasta-se a boca do local, respira-se normalmente algumas vezes e depois, com os pulmões novamente cheios, repete-se a insuflação.

Cuidados na Aplicação:

Evite-se aplicar diretamente sob os centros vitais principais; após um máximo de duas insuflações quentes, faça-se uma série de dispersivos localizados antes de repeti-las; salvo exceções, nunca faça mais de 5 insuflações quentes por sessão, pois a perda fluídica é muito grande.

Além da boca sadia, tenha um hálito mental equilibrado, conforme nos orienta André Luiz acima.

Antes dos passes evite alimentos pesados e muito gordurosos. Tenha boa higiene bucal e evite fazer insuflações se tiver problemas gástricos e de esôfago.

Não use a palavra para acusar, falar mal, condenar, fofocar ou levantar falso.

Apesar dos inconvenientes de sua prática, cabe às insuflações quentes o maior grau de eficiência em tratamentos de inflamações e infecções em pequenas regiões (tumores localizados, feridas com dificuldade de cicatrização). Entretanto, pelo seu poder muito concentrador de ativantes, sempre há riscos de retorno de cargas fluídicas densas para a fonte.

Assim, é muito importante fazer sempre uma intercalação com dispersões localizadas, inclusive algumas delas sendo feitas por insuflações frias à pequena distância, como também o uso de flanela fina para melhores cuidados (com essas precauções evitamos possíveis agregações fluídicas desarmonizadas à boca do passista).

O AUTO PASSE

Edgar Armond, no livro Passes e Radiações, nos informa que esta é uma modalidade bastante útil porque permite ao próprio doente e aos médiuns trabalharem em sua própria cura e utilizarem os recursos imensos que estão a disposição de todos pela misericórdia de Deus, Criador e Pai. Os médiuns devem utilizar do Auto Passe para limpeza psíquica de si mesmos e o recarregamento de energias dos plexos e centros de força.

Todavia, se analisarmos que como médiuns passistas, somos verdadeiros filtros e que colaboramos ou dificultamos e até mesmo contaminamos as aplicações fluídicas da espiritualidade no enfermo, deveremos crer, a partir destas informações, que devemos estar cientes de nossa postura em relação a nossa conduta moral, sabendo também que o passe é, via de regra, uma via de mão dupla.

Então, somos levados a crer que se estamos descompensados, não estaríamos também incapacitados de aplicar o passe?

Nestes casos, bastaria uma prece sincera para restabelecermos nossa harmonização.

Kardec, na Revista Espírita, set 1865, pág 254 – Da mediunidade curadora, nos assevera: “A prece, que é um pensamento, quando fervorosa, ardente, feita com fé, produz o efeito de uma magnetização, não só chamando o concurso dos bons espíritos, mas dirigindo ao doente uma salutar corrente fluídica”. E como somos transmissores desta corrente, seguramente ficaremos também envolvidos, de uma certa forma, nas mesmas.

Não descartamos e respeitamos todas as opiniões dadas a respeito deste item. Concordamos que a prece é sempre um verdadeiro e profundo mecanismo de auto-passe, concluindo que nossa conduta moral mesclada com o trabalho no bem e o amparo a outros através do passe, sempre nos facultará recursos imensuráveis de auxílio em busca de nosso próprio crescimento.

DURANTE A APLICAÇÃO DO PASSE:

Enquanto estamos no trabalho de aplicação do passe, deveremos estar voltados para concentrações em coisas edificantes, em prece, mentalizando um lugar harmônico, enfim:

1. Confiança na espiritualidade e desejo de ajudar, todo condicionado na Providência Divina, ou melhor dizendo, fé, amor e humildade

2. Estar sereno, para assim poder registrar pela intuição, as orientações espirituais para a fluidificação a ser desempenhada.

3. Estar mentalizando a recuperação dos órgãos do enfermo, sob a ação dos mensageiros do Senhor, sempre condicionando esta recuperação à vontade Divina e direcionamento moral do paciente.

4. Conhecer a localização dos centros de força, pois, com isso, os espíritos que trabalham nesta atividade poderão, através de sua intuição, direcionar as cargas fluídicas benéficas para os chakras que influenciam as localidades enfermas.

5. Silêncio não somente exterior todavia interior, localizando todas as atenções na ação a ser desempenhada.

6. Reflexos das impressões dos pacientes; é bastante comum os passistas sentirem as sensações que os pacientes experimentam. Ora, nosso campo fluídico absorve com facilidade as emanações do paciente, nestes casos são recomendados dispersivos gerais primeiramente antes das aplicações fluídicas. É comum, também, os passes em pessoas sob a atuação de espíritos em desequilíbrio; o passista poderá registrar reflexos negativos desde a hora em que se propõe a ajudar, podendo perdurar ainda depois do passe. Sabendo que somos ainda imperfeitos, somos também criados pela mesma matéria elementar e que nosso campo vibratório assimila com facilidade outras emanações exteriores que conosco se afinizem, verificaremos a grande facilidade de as absorver, pois ainda somos pequenos, daí a grandiosa frase deixada pelo Divino Amigo “Orai e Vigiai”, só assim, através do altruísmo, da moralização do ser, paulatinamente, modificaremos o nosso ritmo vibratório, não afinizando mais com energias deletérias.

É compreensível que os espíritos envolvidos na trama obsessiva, conhecendo a disposição do passista em colaborar, pretendam também mexer com o seu bom ânimo, afastando-o do caminho do enfermo. Perseverança e conhecimento das responsabilidades são porções medicamentosas para tais afecções.


DISPERSIVOS E SUAS IMPORTÂNCIAS

Já falamos bastante em dispersivos ou passes de distribuição e limpeza, todavia gostaríamos de dar alguns destaques breves sobre suas funções bem como a importância nas técnicas dos passes já utilizadas por nós na nossa casa espírita. O termo dispersivo, também conhecido por alguns como limpeza fluídica.

Analisando o dicionário Aurélio, o termo dispersar, entre outras coisas, significa - fazer ir para diferentes partes, pôr em debandada, espalhar.

A primeira significação desta palavra em foco, na cabeça de muitos médiuns, tem o sentido de dissipar, desfazer.

Por isso, conversar um pouco sobre os mesmos nos levará, seguramente, a melhores compreensões desta técnica.

Os dispersivos:

Aqui seguem algumas características dos passes de distribuição ou dispersivos:
  1. Filtram os fluidos, refinando-os para os atendimentos;
  2. Introjetam os fluidos que ficam, por motivos vários, armazenados nas periferias dos centros vitais para consumo gradual do paciente;
  3. Catalisam fluidos, aumentando seu poder e velocidade de penetração, fazendo uma assepsia no campo vibratório do paciente, facilitando a penetração dos mesmos, facilita também o alcance e transferência entre os centros vitais; quando em grande circuito, faculta a harmonia e o equilíbrio entre os centros vitais;
  4. Esparge as camadas fluídicas superficiais, deixando mais visíveis e sensíveis os focos de desarmonias; elimina os excessos de concentrados fluídicos por ocasião do passe, assim favorecendo ao paciente uma sensação de equilíbrio e ao passista uma recompensação fluídico-magnética que dificulta a possibilidade de uma fadiga;
  5. Resolve desarmonias causadas por fadigas, embora nestes casos seja quase sempre requerida a ingestão simultânea de água fluidificada;
  6. Corrige eventuais equívocos no uso de técnicas de passe; redireciona cargas fluídicas entre os centros vitais. Por fim, é certo que os dispersivos extraem excessos fluídicos, redirecionando-os mesmo para regiões mais necessitadas, mas não extraem ou arrancam os fluidos que foram aplicados, como supõem alguns, nem muito menos joga-os fora.
Quando doamos fluidos através do passe, o organismo vital do paciente os absorve e retém, por um processo de afinidade, não permitindo que fluidos retidos a partir de então, sejam retomados por um simples dispersivo.

Os excessos são extraídos exatamente porque não estão retidos pela combinação ou afinidade, daí a maleabilidade em seus manuseios.


PASSE NOS CHAKRAS (Centros de Força)

São aconselháveis para a reativação dos centros de força nos casos de desenvolvimento mediúnico, no campo das curas, levando-se em consideração a localização de cada um e sua repercussão nos plexos do organismo físico. Aplicam-se os passes acima mencionados relativos e direcionados aos pontos onde se encontram os chacras refletidos em nosso organismo físico pelos plexos, levando sempre em consideração o tempo de sua aplicação para não sobrecarregar, ao invés de reativar.

PRECE

A prece é um dos meios pelos quais a cura de um mal pode ser alcançada. Mas é, também, um meio dos mais difíceis, haja visto a pequena capacidade que grande parte dos seres humanos tem para orar. Isto porque a oração não é um ato mecânico, que se realiza pelos lábios.

Não. A prece é algo que depende enormemente do pensamento e da vontade, pois, sem estes, ela se transforma em algo sem maior expressão. Quando os homens aprendem verdadeiramente a orar, indubitavelmente conseguem sucesso em muitas coisas, inclusive na solução de seus problemas de saúde.

Segundo o ensino doutrinário, podemos, na prece, realizar três atos fundamentais, que independem de lugar, tempo, idioma, duração e forma:
  • louvar;
  • pedir;
  • agradecer.
Quando dizemos “Pai Nosso, que estais no Céu, santificado seja o vosso nome”, usando esta ou aquela forma verbal, nesta ou naquela atitude física, estamos, invariavelmente, louvando a Deus, sua Misericórdia e sua Justiça, porque ao Criador estamos elevando nosso pensamento respeitoso e agradecido, confiante e sincero.

A prece outra coisa não é senão uma conversa que entretemos com Deus, Nosso Pai; com Jesus, Nosso Mestre e Senhor; com nossos amigos espirituais.

É diálogo silencioso, humilde, contrito, revestido de unção e fervor, em que o filho, pequenino e imperfeito, fala com o Pai, Poderoso e Bom, Perfeição das Perfeições.

Quando o espírita ora, sabe, por antecipação, que sua prece não opera modificações na Lei, que é imutável; altera-nos, contudo, o mundo íntimo, que se retempera, valorosamente, de modo a enfrentarmos, com galhardia, as provas que se atenuam ao influxo da comunhão com o Mundo Espiritual Superior.

Tem, assim, a prece o inefável dom de dar-nos forças para suportarmos lutas e problemas, internos e externos, de colocar-nos em posição de vencermos obstáculos que, antes, pareciam irremovíveis.

A oração não suprime, de imediato, os quadros da provação, mas renova-nos o espírito, a fim de que venhamos a sublimá-los ou removê-los. [EMMANUEL]

RECEITUÁRIO MEDIÚNICO

A mediunidade receitista foi tratada por Kardec de maneira objetiva. Diz ele em “O Livro dos Médiuns” que a especialidade dos médiuns receitistas “é a de servir mais facilmente de intérpretes aos espíritos para prescrições médicas. Não devemos confundi-los com os médiuns curadores, porque eles não fazem absolutamente mais do que transmitir o pensamento do espírito e não têm, por si próprios, nenhuma influência”.

Com a popularização do Espiritismo, este tipo de mediunidade foi tomada de muitas preocupações, criando-se em torno dos médiuns receitistas uma aura de medo. Espalhou-se a preocupação de que as receitas espirituais pudessem, pelo menos no Brasil, contrariar as leis e trazer para a Doutrina alguns prejuízos. Surgiu então a orientação de que as receitas dadas por médiuns deveriam passar pelo crivo dos médicos, passando estes a responsabilizarem-se por elas.

Se, em algum momento, esta preocupação teve sua razão de ser, a verdade é que a presença do médico ao lado do médium receitista passou a ser encarada em muitos centros espíritas como uma necessidade inadiável, a ponto de inibir o trabalho mediúnico.

CIRURGIAS ESPIRITUAIS:

A cura através do que se convencionou chamar operações espirituais parece ser recente, especialmente aquelas em que os médiuns utilizam instrumental cirúrgico. Não há registros de fatos dessa natureza do século passado. Allan Kardec não as menciona, embora, na Revista Espírita, ele se refira à mediunidade nos médicos, chegando inclusive a apontá-la como de grande interesse para o futuro.

As operações espirituais que se popularizaram entre nós com o aparecimento do “médium da faca enferrujada” José Arigó, formam objeto de muita discussão no movimento espírita, havendo aqueles que não as aceitam e outros que chegam até a combatê-las.

Ao tempo de Arigó, as discussões se tornaram intensas, a ponto daquela mediunidade escandalizar conhecidos trabalhadores do movimento espírita, que temeram pelo futuro. Após sua morte, o clima serenou, voltando a ficar tenso com o aparecimento do agora médico Edson Queiroz (que desencarnou no dia 5 de outubro de 1991, assassinado).

Eis aí uma mediunidade que poderíamos chamar de “risco”, uma vez que exige muita determinação por parte do médium e coragem do paciente em se submeter à cirurgia. O “risco” é menor quando a operação é realizada sem instrumentos cirúrgicos, como acontece com determinados médiuns, que se utilizam apenas das mãos.

Mas quando os espíritos solicitam o bisturi, a situação se modifica e deixa muitas pessoas desnorteadas, já que a maioria absoluta das cirurgias, neste caso, é feita em condições precárias sob o ponto de vista médico, normalmente sem o uso de anestesia e assepsia, com a agravante do espírito operador fazer uso de recursos como sujar propositadamente o local da incisão, chegando até a mandar cuspir nos cortes.

É aí talvez que o escândalo aumenta. Muitos médicos e alguns deles bons espíritas não conseguem ver sentido nesse ato, acabando por se opor a esse tipo de tratamento. Com Arigó o escândalo chegou até ao receituário mediúnico que ele, às vezes, fornecia aos pacientes, contendo todas as evidências de uma verdadeira contradição.

No entanto, até o presente momento, não há registro de pacientes que tenham se utilizado daquelas receitas e tido sua condição agravada. Pelo contrário, centenas de casos estudados demonstraram, quando pouco, uma acentuada melhoria do estado geral do paciente.


TRATAMENTO À DISTÂNCIA

Este processo de cura, embora bastante conhecido, mas ainda pouco explorado, consiste em reunir, em data, horário e local previamente estabelecidos, de maneira disciplinada e permanente, um certo número de pessoas de boa vontade, para, em recolhimento e prece, destinarem energias (fluidos) para as pessoas necessitadas.

Em vista do que falamos no início sobre o poder do pensamento e sua ação sobre os fluidos, ficam claros para nós as possibilidade deste tipo de reunião.

CIRURGIA FLUÍDICA OU CIRURGIA ASTRAL

Consiste em uma cirurgia espiritual que será realizada em sua casa pelos doutores espirituais no dia e hora pré-determinado por eles, após uma avaliação e preparação do paciente e harmonização do ambiente em que este será operado.

Além do ritual preparatório para a cirurgia, irá receber também o regime alimentar e cuidados que o paciente terá após a cirurgia e a assistência da equipe de auxílio e apoio espiritual.

Esta cirurgia fluídica ou astral busca eliminar o mal físico e promover o equilíbrio corpo e alma afim de que o sistema imunológico de defesa possa não sofrer nenhuma interferência externa.

Nota: Em alguns casos se fez necessário uma limpeza prévia da aura, pois se a mesma estiver carregada de energias negativas os resultados poderão ser dificultados.

PERGUNTA: Como se encaram as cirurgias astrais?

DIVALDO FRANCO: - "Acreditamos que as cirurgias astrais são válidas, desde que o paciente esteja com o seu carma liberado. Daí constatar-se que, nem toda interferência de ordem espiritual, no campo cirúrgico, dá o resultado que seria de esperar-se. Aliás, mesmo no Evangelho encontramos uma referência: nem todos aqueles que buscaram Jesus foram curados, porque tinham dívidas, e essas dívidas não estão resgatadas, é óbvio que a cura não se poderia dar."

A DESOBSESSÃO E A CURA

O Espiritismo encara a obsessão em seus variados graus como uma doença cujo portador deve ser tratado convenientemente. A ação de um espírito sobre um encarnado, levando-o a cometer atos tidos como anormais por nossa sociedade, é que tem, não poucas vezes, enchido os nossos institutos psiquiátricos. Daí, pois, a importância de uma doutrina como a espírita, capaz de dar à doença e ao doente uma visão nova e diferente, com condições de ir ao fundo da questão e obter resultados realmente satisfatórios.

E mais, uma doutrina que é capaz de avançar no diagnóstico e indicar quando a doença é causada por espíritos e quando ela, na verdade, foi criada pela própria mente da criatura enferma, oferecendo, a partir daí, o remédio capaz de levar à cura – quando menos, de aliviar os sofrimentos. A Desobsessão será tratada com mais profundidade em matérias posteriores.

ÁGUA FLUIDIFICADA:


A água pode ser fluidificada, de modo geral, em benefício de todos; todavia, pode sê-lo em caráter particular para determinado enfermo, e, neste caso, é conveniente que o uso seja pessoal e exclusivo.

Quanto às condições para que os Espíritos amigos possam fluidificar a água pura, independe da presença de médiuns curadores, bem como as reuniões especiais, de modo algum podem constituir o preço do benefício aos doentes, porquanto os recursos dos guias espirituais, nessa esfera de ação, podem independer do concurso medianímico, considerando o problema dos méritos individuais. A caridade não pode atender a situações especializadas. [Emmanuel - 1940]

A mudança das propriedades da água, por obra da vontade. O Espírito atuante é o do magnetizador, quase sempre assistido por outro Espírito. Ele opera uma transmutação por meio do fluido magnético que é a substância que mais se aproxima da matéria cósmica, ou elemento universal.

Nos fluidos corporais estão presentes numerosos íons – partículas com carga elétrica - como:

Na+1 (íon sódio),
K+1 (íon potássio),
PO-3/4 (íon fosfórico)
e Cl-1 (íon cloreto).

O movimento dos fluidos corporais significa o próprio movimento destes íons, daí resultando surgimento de correntes elétricas. Com aplicação de campos magnéticos ao corpo, o fluxo de íons se modifica e seu movimento tornar-se-á mais rápido, estimulando os canais que transportam estes fluidos, daí resultando aumento da atividade da área sob ação magnética, produzindo resultados curativos, quando enferma (SOUZA, 1994).

Rodrigues (SOUZA, 1999), analisando a água imantada ou polarizada, afirma que a redução da Tensão Superficial relaciona-se diretamente com o fato de que, na célula animal ou vegetal, ocorre uma maior mobilidade iônica, ou aumento da troca de nutrientes na membrana celular, especialmente íons de Sódio e Potássio (além do Fósforo e do Cálcio).

Fluidoterapia [do latim: fluidu + do grego: therapeía] – É o tratamento feito com fluidos:
  • passes,
  • irradiação,
  • água magnetizada.

Bibliografia:

Obras de Kardec: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, A Gênese, A Obsessão.
Obras do autor: Médicos-médiuns e O Centro Espírita
Obras de André Luiz: Desobsessão, Os Mensageiros, Evolução em Dois Mundos, Missionários da Luz, Conduta Espírita, Nos Domínios da Mediunidade.
Obras de Emmanuel: Vida e Sexo, O Consolador, Pensamento e Vida.
Obras de Herculano Pires: O Centro Espírita, Mediunidade, Vampirismo
Obra de Nazareno Tourinho: Edson Queiroz, o novo Arigó dos Espíritos
Obra de Celso Martins: A Obsessão e o seu Tratamento Espírita
Obra de Urbano Pereira: Operações Espirituais
Obra de Moacyr Petrone: Assistência Espiritual
Obras de Edgard Armond: Passes e Curas Espirituais, Mediunidade, Curas Espirituais, Trabalhos práticos de Espiritismo
Obra de Manso Vieira e Godoy Paiva: Manual do Dirigente das Sessões Espíritas
Obra de Aurélio A. Valente: Sessões Práticas e Doutrinárias do Espiritismo
Obra de Stephanie Matthews Simonton: A Família e a Cura
Obra de Louise L. Hay: Cure seu corpo
Obra de Barbara Bowers: Qual é a cor de sua aura?

Fontes Eletrônicas:



BENZIMENTOS

Por Edvaldo Kulcheski


Objetos, ervas e queima de tabaco são utilizados como ferramentas de auxílio na eliminação de "miasmas", possibilitando a revigoração e o reequilíbrio.

A partir do momento em que se confia no poder do bem, é evidente que também se deve confiar nos benzimentos. O benzedor é uma criatura que movimenta forças curadoras a favor de outra pessoa, e descrer desse trabalho é o mesmo que não acreditar na positividade do bem.

Durante o benzimento, um feixe de forças é projetado sobre o paciente, dinamizado, pela condição amorosa dos benzedores, ao curar. Eles enfeixam as energias que flutuam nos ambientes onde atuam e os direcionam aos enfermos, cuja cura estará sujeita à sua maior ou menor receptividade psíquica. Os objetos usados neste trabalho funcionam como acumuladores ou captadores de fluidos ou forças etéreo-físicas.

Superstição?

Embora a medicina oficial considere a terapêutica do benzimento como superstição, na verdade, ela "chicoteia” e desintegra os fluidos virulentos que nutrem os vírus de certas infecções que se alastram de forma eruptiva, como o eczema, o cobreiro e outras doenças típicas da epiderme. Sob o comando espiritual do benzedor, o duplo etérico dos vegetais tóxicos e queimantes, como a pimenta brava, por exemplo, atua no duplo etérico da pessoa, na região do eczema, por exemplo, reajustando-o pelos impactos magnéticos. Então, extinto o terreno energético doentio que alimentava os germens infecciosos, estes desaparecem pela falta de nutrição apropriada. Após o trabalho, o benzedor determina ao paciente que enterre o galho de pimenta brava, para que descarregue no solo qualquer carga tóxica que possa ter absorvido.

Preto-Velho benzedor

O dom ou a faculdade de cura é inerente ao benzedor e a preferência por determinado objeto, erva ou gesticulação funciona como um catalizador do próprio benzimento. A utilização de certos ingredientes ou sistemas de operação varia de uma pessoa para outra. Dessa forma, encontramos um espírito que se apresenta como preto-velho e benze com galhos de arruda ou palha benta, esconjurando os fluidos ruins e fazendo cruzes sobre o paciente, além de benzedeiras que usam rosários, escapulários, guias, bolsinhas de oração ou cruzam o corpo do enfermo com objetos de aço, os quais são lançados, depois, em água corrente. Há benzedores que cortam fios de linha sobre pires com água para eliminar vermes das crianças ou usam fragmentos de carvão para fazer um diagnóstico do paciente através do comportamento deles em um líquido. Nos terreiros, caboclos e pretos-velhos sopram fumaça de seus cachimbos ou charutos sobre os enfermos, o que ajuda no reequilíbrio do duplo etérico e do chakra.

Estamos impregnados por forças curativas e, assim, poderíamos operar verdadeiros milagres. Porém, para isso, necessitamos preencher algumas condições básicas: estarmos com o coração e a mente puros; termos um desejo sincero de ajudar, livre de vaidades e eqoismos; evitarmos vícios, para não repassarmos venenos tóxicos ao paciente e, finalmente, termos fé, acreditando no que estamos fazendo.


Fonte: Revista cristã de Espiritismo nº 88 - Editora Minuano



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