Descuidados, matamos, retiramos peles e ossos,
aprisionamos, cozinhamos, sem nos deter para refletir
sobre essas criaturas que, mergulhadas na
inconsciência espiritual, nos sustentam o corpo físico.
O mais grave não é a indiferença pela sorte dos bichos.
O doloroso na espécie humana é a crueldade com que
tratamos esses companheiros de jornada.
Se é válida a escolha de alimentar-se de carne,
o mesmo não se pode dizer do mercado de peles e
dos milhares de animais sacrificados para que os
homens tenham artigos de luxo.
Uma norma deveria reger a nossa vida:
- o limite entre o necessário e o supérfluo.
Uma coisa é usar os animais para sustentar o corpo,
transformando-os no alimento necessário.
Bem diferente é matá-los cruelmente por prazer,
em caçadas que divertem apenas os caçadores.
Igualmente abusivo é arrancar a pele dos animais
apenas para ostentar casacos e roupas caras.
E o que dizer dos pássaros mortos para retirar
as plumas coloridas?
Pobres animais,
cujo único crime foi terem sido criados
com belas plumagens ou pelos macios...
Nos dias atuais, já não é mais possível calar-se
diante dos excessos que a Humanidade comete.
A mortandade dos bichos para satisfazer vaidades
e excessos é um crime com o qual
não deveríamos compactuar.
Felizmente, a evolução moral já começa a se impor.
Por isso, cada vez mais vemos pessoas e organizações
que se preocupam com o tratamento dado aos animais.
É a era da Compaixão Universal que inicia.
Sim, compaixão com esses irmãozinhos menores,
que são também criaturas de Deus.
Amá-los, ser-lhes gratos é o mínimo que um
coração sensível deveria cultivar.
Os animais são princípios espirituais em evolução.
Também estão aprendendo, como todos nós.
A diferença é que temos consciência de nós mesmos.
Em nós, seres humanos, há um Espírito que pensa,
age, tem livre arbítrio. Nos animais, o Espírito
ainda não existe, mas, com o passar dos milênios,
eles evoluirão, pois Deus nada faz sem um objetivo
profundo e sério.
Para finalizarmos este programa,
selecionamos trecho do texto:
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