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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Orientalismo III - Taoísmo e Xintoísmo


TAOÍSMO

O Taoísmo se baseia num livro chamado Tao Te Ching , o livro do Tao e do Te. Tao (ordem do mundo) e Te (força vital) são antigos conceitos chineses, aos quais Confúcio deu uma interpretação um pouco diferente.

O Tao Te Ching é um livrinho de apenas 20 ou 25 páginas, dividido em 81 capítulos. Ninguém sabe ao certo quem o escreveu, mas diz a lenda que foi o filósofo Lao-Tsé, que viveu no século VI a.C., tendo sido mais ou menos contemporâneo de Confúcio. As histórias sobre a vida de Lao-Tsé são muitas e variadas, e os historiadores não têm certeza sequer se ele de fato existiu. Feita esta advertência, a seguir, vamos nos referir à Lao-Tsé como o autor do Tao Te Ching.


TAO - O Grande Princípio

Para Confúcio, o Tao era a suprema ordem do universo que o homem tinha que seguir. Lao-Tsé também concebia o Tao como a harmonia do mundo, especialmente do mundo natural. Só que ele foi mais além: o Tao é a verdadeira base da qual todas as coisas são criadas, ou da qual elas jorram. Várias vezes o Tao é descrito como o Céu, isto é, como algo divino, embora não seja um deus pessoal.

A diferença mais importante entre a concepção de Lao-Tsé sobre o Tao e as outras é que Lao-Tsé acreditava ser impossível descrever o Tao de maneira direta e racional.

O Tao que pode ser descrito não é o Tao real, disse ele. Isso significa que o homem não pode investigar ou estudar a verdadeira natureza do Tao, não pode usar o intelecto para compreendê-lo. Ele deve meditar, imerso numa tranquilidade sem nexos e esquecer todos os seus pensamentos a respeito de coisas externas, como o lucro e o progresso na vida. Só então irá alcançar a união com o Tao e será preenchido pelo Te, a força vital.

O Taoísmo implica passividade e não atividade. Para um sábio taoísta, a ação mais importante é a não-ação. Isso, obviamente, tem uma grande influência em sua visão comunitária. Enquanto Confúcio desejava educar o homem por meio do conhecimento, Lao-Tsé preferia que as pessoas permanecessem ingênuas e simples, como crianças. Enquanto Confúcio ansiava por regras e sistemas fixos na política, Lao-Tsé acreditava que o homem deveria interferir o mínimo possível no desdobramento natural dos fatos. Confúcio queria uma administração bem ordenada, mas Lao-Tsé acreditava que qualquer administração é má. Quanto mais leis e mandamentos existirem, mais bandidos e ladrões haverá, diz o Tao Te Ching.

O líder devia ser um filósofo, e sua única tarefa era que sua passividade e seu distanciamento servissem de exemplo para os outros.

A caridade ativa não faz sentido para um taoísta. Mas ele tem uma boa vontade sem limites com todos os outros, sejam eles bons ou maus.

Alguns discípulos de Lao-Tsé direcionaram o misticismo natural para aspectos mais mágicos. Foram esses elementos de magia que encontraram maior ressonância entre as massas, ao se incorporarem às crendices e feitiçarias de tempos antigos. Por exemplo, Lao-Tsé acreditava que quando um indivíduo permanece passivo, preserva sua força vital por longo tempo, mantendo-a saudável e pura. Mais tarde, algumas pessoas começaram a interpretar essa idéia como a possibilidade de alcançar uma longevidade cada vez maior, e passaram a se interessar em se tornar imortais. Filósofos taoístas, além de meditar, exercitavam práticas mágicas e tentavam descobrir o Elixir da Vida Eterna.

Lado a lado com o taoísmo filosófico, foi se desenvolvendo uma religião popular baseada em Lao-Tsé, mas que também tinha seus próprios deuses, templos, sacerdotes e monges. Havia rituais complexos, em parte inspirados pela prática budista, com procissões, oferendas de alimentos aos deuses e cerimônias em honra dos vivos e dos mortos.


ORIGEM DO TAOISMO:


Tradicionalmente, o Taoísmo é atribuído a três fontes principais:


O mais antigo, o mítico "Imperador Amarelo".

O mais famoso, o livro de aforismos místicos, o Dao De Jing (Tao Te Ching), supostamente escrito por Lao Zi (Lao Tse), que, segundo a tradição, foi um contemporâneo mais velho de Confúcio;


e o terceiro, os trabalhos do filósofo Zhuang Zi (Chuang Tse).


Outros livros ampliaram o Taoísmo, como o True Classic of Perfect Emptiness, de Lie Zi, e a compilação Huainanzi.


Além destes, o antigo I Ching, O Livro Das Mutações, é tido como uma fonte extra do taoísmo, assim como práticas de divinação da China antiga.

DEFINIÇÃO DE TAO:


O Tao não pode ser definido. E se for definido não é o Tao. O que isto significa? Significa que o Tao está acima e além da compreensão humana comum. A linguagem não possui palavras nem símbolos que o definam. É mais ou menos o que acontece quando queremos definir Deus. 


ORIGEM DA PALAVRA:


A palavra Tao vem do livro de Lao-Tsé, intitulado, o Tao Te Ching. Este livro, constituído de 81 versos ou lições, surgiu há 2.600. E tudo isto começou quando ele, funcionário em uma corte depravada e corrupta, resolveu abandonar o país em busca de lugares mais serenos onde pudesse repousar sua cabeça cansada. Consta que Lao-Tsé, ao deixar o país com as roupas do corpo e montado no lombo de um boi, dirigiu-se à fronteira. Lá chegando, encontrou um guarda que o reconheceu e pediu que este lhe ensinasse tudo o que sabia. Lao-Tsé aceitou a tarefa e em uma só noite escreveu o pequeno livro. Diz-se que Lao-Tsé estava mais do que inspirado, ele estava iluminado.

A BUSCA DA VERDADE:

A filosofia ocidental pergunta o que é a verdade; o taoísmo, o modo de atuar. 

Para buscar a verdade, a nossa filosofia observa, argumenta, analisa e deduz, quer dizer, atua para conhecer. O taoísmo conhece para atuar e não chega ao conhecimento por uma ação prévia, mas sim por uma não-ação. Se observar e argumentar são as ferramentas da filosofia ocidental, a naturalidade e a espontaneidade são os meios de atuar dos taoístas.

Esta atitude está contida nos dois conceitos básicos do taoísmo, que são: Wu-wei = nada fazer e Tzu-jan = nada conhecer. A não-ação criativa do wu-wei é a pura naturalidade. O não conhecer do tzu-jan é a pura espontaneidade. 

Resumindo:

Wu-wei quer dizer:

1) seguir a linha da menor resistência; 
2) esperar o momento do retorno.

Tzu-jan quer dizer:

1) a mente em branco ou não mente;
2) o reflexo.




XINTOÍSMO

Traços Gerais

Enquanto que as restantes grandes religiões adquiriram um estatuto de internacional, muito embora tenham surgido como um conjunto de crenças religiosas locais e específicas a uma comunidade, o Xintoísmo é aquela que ainda hoje podemos referir como sendo particular ao Japão e, por inerência, aos japoneses.


Origem

Como foi já referido, o Japão foi, nos seus primórdios, um arquipélago constituído por uma série de reinos feudais, cada qual posse de um Shogun, ou chefe/príncipe feudal, que estabelecia o seu território como independente dos outros. Neste território ela coletava os impostos, comandava o exército e decidia sobre a governação da sua população.

Era frequente reinos vizinhos combaterem ao longo de extensos períodos de tempo, mas também existiam comunidades mais isoladas dos grandes centros populacionais a quem era reconhecida uma considerável paz social. Quer por posicionamento geográfico, quer por relativa insignificância que os maiores feudos demonstravam por eles, estes territórios viviam relativamente isolados de contato exterior, sendo sociedades maioritariamente tribais.

Desta forma, era frequente as comunidades locais desenvolverem as suas próprias crenças do divino, construindo crenças religiosas particulares e exclusivas, e que, por vezes, mostravam até princípios filosóficos inerentes a religiões exteriores que conseguiam alguma aceitação por comunidades japonesas, por via de emigrantes ou comerciantes. Mas, uma vez estabelecido o Império do Japão sob uma única bandeira e governo de um Imperador, e devido à constante permuta de crenças entre povos vizinhos, foi também criada uma única religião que pudesse abranger, até certa medida, muitos dos ensinamentos que se encontravam anteriormente dispersos pelas comunidades locais. Desta forma, o Xintoísmo surge como uma doutrina que se fundamenta centralmente num politeísmo e na veneração de princípios naturais, como o sejam o Sol, a Terra, etc.


Ensinamentos

Devido à sua simplicidade formal, não implica um intrincado sistema de crenças, como é comum às restantes grandes religiões, sendo de fácil entendimento e absorção. Como tal, não advoga nenhum conjunto específico de condutas morais e sociais, nem defende um conjunto de valores morais necessários à realização espiritual dos seus crentes, mas, antes, indica alguns princípios que seguem ser comuns a todos os membros da sociedade, independentemente de partilharem essas crenças nas divindades ou princípios cósmicos ou não. Assim, o Xintoísmo caracteriza-se por um conjunto de "indicações" morais genéricas, como o respeito aos idosos, à prática da moderação dos impulsos do coração, honra pelo indivíduo e respeito pelo próximo.


XINTOÍSMO 2

No Japão, a antiga religião nacional é o xintoísmo. A partir de 500 d.C., o xintoísmo enfrentou dura competição com o Budismo, e as duas religiões acabaram por influenciar uma à outra. Não é raro, no Japão, o uso alternado de várias religiões. Uma criança pode ser abençoada pelos deuses num ritual xintoísta e ser enterrada num ritual budista. O casamento pode se realizar numa igreja cristã. Essa mistura de religiões, encontrou expressão modernamente numa série de novas seitas, cultos e comunidades religiosas, o que levou o Japão moderno a ser chamado de Laboratório Religioso.

Diferentemente do Cristianismo e do Islã, o Xintoísmo não tem um fundador. É tipicamente uma religião nacional que, ao longo dos séculos, adotou tradições de várias outras religiosidades. Ela não conta com nenhum credo ou código de ética expressamente formulado. A essência do xintoísmo são a cerimônia e o ritual, que mantêm contato com o divino.

Costuma-se dizer que o xintoísmo possui diversos milhões de deuses ou kamis, que se manifestam sob a forma de árvores, montanhas, rios animais e seres humanos. Só que a palavra kami também pode ser traduzida como espírito. O culto aos espíritos naturais e ancestrais sempre foi fundamental para o xintoísmo, desde os dias em que o Japão ainda era uma sociedade agrária. O culto aos antepassados se difundiu particularmente sob a influência do Confucionismo Chinês.

No princípio, segundo a mitologia japonesa, um casal divino, Izanagui e Izanami, desceu do céu e gerou as filhas japonesas, depois o resto do mundo e tudo que há nele, e, por último, uma série de deuses, os kamis. Destes, o mais importante era a deusa do sol, Amaterasu. Os outros kamis, se estabeleceram na terra e conceberam os primeiros seres humanos. Mas a sociedade humana precisava de ordem e comando e, por isso, o neto de Amaterasu foi enviado à terra. Um de seus descendentes se tornou o primeiro imperador do Japão. Assim, todos os japoneses têm origem divina, mas em especial o imperador, que é descendente da própria deusa do sol.

Aos poucos foi ocorrendo uma mudança: em vez de adorar os kamis do falecido imperador, passou-se a adorar o próprio imperador. Ele era um kami vivo.

A origem do culto ao imperador se explica, em parte, pelas condições políticas do século passado. O Japão estava ameaçado pelo expansionismo ocidental e sentiu a necessidade de reforçar no povo o caráter nacionalista. As mesmo tempo, a autoridade do imperador tinha sido solapada por líderes militares, os xoguns, que detinham o poder.

Em 1867, um golpe de Estado deu ao imperador Meiji o controle do país; ele iniciou, então, uma renovação política e religiosa. O xintoísmo, se tornou a religião estatal, ao passo que templos budistas foram derrubados e vários elementos budistas foram expurgados da cultura xintoísta.

A religião ficou então totalmente vinculada ao nacionalismo. Um exemplo: o xintoísmo era a ideologia dos pilotos suicidas japoneses (Kamikaze quer dizer vento divino). Cada soldado que morria nas guerras era imediatamente transformado num kami, e em sua honra se realizavam cerimônias nos templos xintoístas.

O culto é observado tanto no lar como nos templos, dos quais há cerca de 20 mil; Antes administrados pelo governo imperial, os templos são hoje organizados em associações, com líderes eleitos pelo voto.

O Templo xintoísta não é um local de pregações. É a morada de um kami, o lugar onde este é cultuado segundo certos rituais prescritos.

Originalmente, as cerimônias eram realizadas pelo chefe da família ou do clã; num nível mais alto da escala social, por um príncipe ou pelo próprio imperador. Esse sacerdócio hereditário foi abolido quando o imperador elevou o xintoísmo à condição de religião estatal e transformou os sacerdotes em funcionários públicos.

Hoje, os sacerdotes em tempo integral ou parcial são nomeados pela organização dos templos. A maioria deles é casada e tem também um emprego secular. Após a guerra, as mulheres passaram a ser elegíveis para o sacerdócio.

KAMI


Kami (神 em japonês) tem três significados:

1. Significado do ideograma 神 nas palavras 'seishin' (精神 - mente, espírito) ou 'shinsen' (神 - eremita chinês com poderes sobrenaturais). Este significado veio da língua chinesa.

2. Kami do xintoísmo, ser com poderes que um ser humano comum não tem, como: espíritos da natureza, protetores ancestrais, divindades relacionadas à prática religiosa do Xintoísmo.

3. Deus ou deuses. No século XVI, com a introdução do catolicismo no Japão, Deus era traduzido para japonês como deusu (デウス), para distinguir o termo de Kami e de buda. Porém, a partir da Era Meiji o uso da palavra deusu foi trocado por Kami.

Kami no xintoísmo

Significado de Kami

O Xintoísmo é um politeísmo. Ou seja, reconhece muitas divindades. O termo usado para as referir é “Kami”. Note-se, todavia, que esta palavra não corresponde exatamente ao que nas religiões monoteístas se entende por “deus”. Para essas religiões, “deus” tem um sentido de transcendência e superioridade, habitante de um mundo superior. Também há desses deuses no Xintoísmo, mas o conceito não é suficiente. Kami designa toda a sorte de espíritos invisíveis e poderosos. O termo liga-se, etimologicamente, ao sentido de “supremo, elevado, superior” e é preferível a qualquer tradução. Nas escrituras antigas aparecem outros nomes para designar o divino, mas todos caíram em desuso.

No princípio, Kami designava tudo aquilo que era fora do vulgar, tanto divino como demoníaco. Tal carácter foi-se perdendo até, mais tarde, passar a designar propriamente o sagrado. Parece haver algum sentido em relacionar os Kami venerados em cada aldeia com objetos que tinham um papel preponderante e que foram sendo progressivamente deificados, até se lhes reconhecer carácter sagrado. Hoje em dia, são inúmeros os Kami. As escrituras falam de 800 miríades (8 milhões), mas tal número não tem correspondência com a realidade das divindades veneradas. Seja como for, há um grande número de Kami, desde os nacionais até aos patronos das aldeias, que, muitas vezes, nem sequer têm nome: são simplesmente a divindade local.

Tipos de Kami

· os Kami ligados a forças incompreensíveis da natureza. Qualquer fenômeno detentor de força superior e extraordinária ou de carácter misterioso veio a ser venerado como divino. Assim, temos Kami relacionados com astros (Sol, Lua, estrelas), com fenômenos meteorológicos (chuva, tempestade, relâmpago), com atividades humanas (alimento, colheitas, arroz). Estes Kami são geralmente hierofanias despersonalizadas, ainda que alguns apresentem rasgos incipientes de personalidade. A este grupo pertence o Kami considerado mais eminente pelos japoneses: a deusa do Sol, Amaterasu OmiKami, venerada no santuário nacional de Ise, o maior do Japão. Estas divindades dignam-se descer a objetos rituais de forma temporária ou permanente, a instâncias dos fiéis;

· Kami relacionados com a fecundidade e o crescimento, com poder criativo e vigoroso, invocados pelos fiéis como defensores da vida, em situações de perigo;

· são também venerados como Kami, e este é um aspecto interessante e peculiar do Xintoísmo, alguns seres humanos. Heróis, pessoas que se destacaram aos mais diversos níveis podem ser considerados divinos e venerados, tendo imensos templos por todo o Japão. A estes há que acrescentar os imperadores, durante muito tempo considerados Kami vivos, por descenderem diretamente da deusa do Sol. Certos antepassados e fundadores de comunidades foram também divinizados. Há que distinguir, no entanto, divindades de espíritos dos mortos: destes, só alguns podem ser considerados Kami.

Há elementos naturais concretos, tais como árvores, rios, nascentes, cascatas, que suscitam a adoração dos fiéis. Nesse caso, porém, não são considerados divindades em si, mas, antes, sua morada. O Kami manifesta-se naquele elemento concreto, e por isso é que ele é digno de veneração. Neste conjunto, merece especial destaque o culto das montanhas. Frequentes no Japão, elas têm particular importância por serem a origem das nascentes, pois a água dos rios é essencial à agricultura. Foram, por isso, consideradas morada de Kami importantes, e como tal veneradas.

Apesar desta diversidade, os Kami têm entre si vários aspectos em comum:

· são divindades geralmente vagas, sem personalidade, e incorpóreas, o que lhes permite habitar em vários locais ao mesmo tempo;

· dada a sua grande multiplicidade, nunca são considerados omnipotentes, omniscientes ou absolutos. O Xintoísmo, por isso, reconhece a possibilidade de existência de outras divindades;

· no entanto, os Kami são superiores ao homem e têm conhecimento das coisas passadas, presentes e futuras. Exercem domínio sobre a natureza, que podem aplicar em favor do homem. Por isso, o crente dirige-lhes preces, para que se voltem a seu favor.

· têm repugnância por tudo quanto é impuro, pelo que, só admitem quem está livre da impureza, lançando castigos sobre quem as provoca.

Lista de Kamis

· Abbuto, invocado para a cura de doenças;

· Maakyury, Deusa da sabedoria e da água;

· Venasu, Deusa do amor;

· Tsuki, Deusa do amor e da justiça;

· Maasu, Deusa do fogo;

· Jupita, Deusa do trovão;

· Saturn, Deusa do silêncio;

· Uranusu, Deusa do tremor de terra;

· Neptune, Deusa das águas profundas;

· Pluto, Deusa do tempo;


Bibliografia: 


O LIVRO DAS RELIGIÕES - Victor Hellern, Henry Notaker e Jostein Gaarder






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