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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Árvore da Vida


A árvore da vida é um conceito cabalístico. Ela é formada pelas dez emanações de Ain Soph, chamadas Sephiroth. A essência de todas as Sephiroth é a mesma, mas cada uma possui uma propriedade particular. A essência é universal, o que muda é a emanação de cada Sephirah. Segundo a cabala, a síntese da árvore da vida é Adam Kadmon, o Homem Arquetípico.

Essas emanações se manifestam em quatro diferentes planos, interconectando as dez sephiroth em camadas cada vez mais densas.

  • Atziluth o Mundo das Emanações - Kether Chokmah Binah
  • Beriah o Mundo das Criações - Chesed Geburah Tipareth
  • Yetzirah o Mundo das Formações - Netzach Hod Yesod
  • Asiyah o Mundo das Ações – Malkuth

As três sephiroth superiores formam um mundo abstrato e representam o estado potencial. As seis sephiroth interiores se agrupam em uma dimensão conhecida por Zeir Anpin, formando o elo entre o abstrato e a matéria. Estão firmemente interconectadas entre si. A última sephirah inferior é a representação do nível material.

No pilar esquerdo da árvore rege o princípio feminino. No pilar direito da árvore rege o princípio masculino. No pilar central da árvore existe a ligação entre os dois princípios.

O topo da árvore representa o bem e a base o mal.

Sephiroth

Kether - Coroa

Kether se situa na posição central superior da árvore. É a coroa. É o potencial puro das manifestações que acontecem nas outras dimensões. Representa a própria essência, atemporal e livre. É a gênese de todas as emanações canalizadas pelas outras Sephiroth.

Chokmah - Sabedoria

Chokmah se situa no topo da coluna direita. É a sabedoria. É o salto quântico da intuição, que deriva as manifestações artísticas. Analogamente, é o lado direito do cérebro, onde flui a criatividade e o mundo das ideias. Possui energia do fogo, associada à masculinidade e também representa o passado. Também representa a fé nos melhores dias para a humanidade.

Binah - Entendimento

Binah se situa no topo da coluna esquerda. É o entendimento. É a lógica que dá definição à inspiração e energia ao movimento. Analogamente, é o lado esquerdo do cérebro, onde funciona a razão, organizando o pensamento em algo concreto. Possui a energia da água associada à feminilidade e também representa o futuro.

Chesed - Misericórdia

Chesed se situa abaixo de Chokmah. É a misericórdia. Representa o desejo de compartilhar incondicionalmente. Representa a vontade de doar tudo de si mesmo e a generosidade sem preconceitos, a extrema compaixão.


Geburah - Julgamento

Geburah se situa abaixo de Binah. É o julgamento. Representa o desejo de contenção e de questionador de impulsos. Canaliza sua energia por meio de objetivos, com o intuito de superar obstáculos e transformar a própria natureza.


Tipareth - Beleza

Tipareth se situa abaixo e entre Chesed e Geburah. É a beleza. Junto com Chesed e Geburah forma a tríade superior Maguen David, criando harmonia. Transforma em beleza Chokmah, Binah e Kether. A sabedoria e o entendimento, com a luz do conhecimento.



Netzach - Vitória

Netzach se situa abaixo de Chesed. É a vitória. Existe a vontade de reciprocidade, a busca pelo próximo e a superação dos próprios limites, propagando o pensamento eterno. Funciona como o princípio fertilizador do espermatozoide masculino.

Hod - Esplendor

Hod se situa abaixo de Geburah. É o esplendor. É um canal de aprimoramento interno, de identificação com próximo, sendo uma forma de aceitação do pensamento, de reconhecimento. Funciona como o princípio receptivo do óvulo feminino.

Yesod - Fundamento

Yesod se situa abaixo e entre Netzach e Hod. É o fundamento. Funciona como um reservatório onde todas as inteligências emanam seus atributos que são misturados, equilibrados e preparados para a revelação material. É compilação das oito emanações.

Malkuth - Reino

Malkuth se situa na posição central inferior da árvore. É o reino. Representa o mundo físico, onde é revelado o material compilado das oito emanações. É o canal da manifestação, desejando a recepção das sephiroth. É a distância de Kether que provoca esse desejo, criando a sensação de falta.

Daath - Conhecimento

Daath se situa acima e entre Chokmah e Binah. É o conhecimento. Representa uma falsa sephirah porque não é uma emanação independente como as outras dez. Ela depende de Chokmah e Binah. Também é considerada como a imagem de Tipareth. É o abismo, o caos aleatório do pensamento.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/


Na Bíblia

O conceito geral da Árvore da Vida talvez seja familiar para alguns leitores, que provavelmente já devem tê-la encontrado no Gênesis do Velho Testamento da Bíblia ou como uma figura presente em tapetes orientais e antigos manuscritos medievais.

Na Bíblia cristã, a Árvore ocupa lugar de destaque, aparecendo não apenas na história da expulsão do homem do paraíso, mas também ao fim da Bíblia, no último capítulo do Livro do Apocalipse, onde uma árvore que cresce no centro da Jerusalém celestial é apresentada como o sinal da salvação da humanidade:

1) E mostrou-me o rio da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro.

2) No meio da sua praça, e de ambos os lados do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a cura das nações.

João - Apocalipse (22:1-2)

Estes dois exemplos fazem com que a Árvore seja uma espécie de Alfa e Ômega na doutrina crista da salvação em seus primeiros tempos. No início do Cristianismo, a Árvore da Vida está associada com a cruz de Cristo, e até o final da Idade Média, representações de Cristo frequentemente tomam a forma da Arvore da Vida. O estudioso cristão Tertuliano, que viveu no final do Segundo século, começo do Terceiro, escreveu um poema chamado De ligno vitae, onde a cruz do Gólgata se transforma numa árvore magnífica que dá frutos deliciosos e néctar divino para todas as nações. A noção da cruz como a Árvore da Vida é também um conceito Gnóstico, também presente em textos siríacos. Só depois do século IX é que esta noção foi gradualmente substituída pelo símbolo de martírio e execução.

Na Bíblia e na literatura cristã dos primeiros tempos, assim como na arte, uma certa aura de mistério envolve a Árvore. Em geral, esta pode ser descrita e representada graficamente com muitos detalhes, mas raramente explicada. Esta atitude é mais pronunciada dentro do misticismo judaico, onde o conhecimento místico relacionado com a Árvore é visto como um segredo a ser divulgado apenas àqueles que "temam o Nome Divino". Tais cuidados e votos de segredo lembram o final da expulsão de Adão e Eva do paraíso, onde uma espada resplandecente é colocada à entrada do céu, para guardar a Árvore da Vida.

Mas a Árvore da Vida é mais do que uma invenção bíblica ou judaico-cristã. Ela é encontrada sob diversas representações visuais e nomes (Árvore Celeste, Árvore do Mundo, Árvore Cósmica, Árvore do Esclarecimento, Árvore do Conhecimento) em todo mundo, do antigo Oriente Próximo, Egito, Grécia e Índia, até o mundo islâmico, Escandinávia medieval, Ásia Central, China, América do Norte e Central e até mesmo na Indonésia. Na maior parte das culturas do mundo, a Árvore está relacionada com a psique e o espírito divino. De fato, esta associação é tão pervasiva, que o psicanalista Carl Jung considera a Árvore como um arquétipo e símbolo do Self, ou da psique integrada, produzida pelo inconsciente. Por milhares de anos, a Árvore tem sido uma fonte de inspiração para artistas e pensadores, o seu apelo intelectual não sendo apenas um dos caprichos da história. Ainda existem muitos que pensam seriamente estar contido na Árvore uma série de ensinamentos que podem levar ao esclarecimento e à vida eterna.

Fonte: Lishtar: Este artigo tem fundamentação no trabalho excepcional do grande Assiriologista finlandês, Professor Simo Parpola.

Sarça Ardente (Moisés)

2) E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de fogo do meio duma sarça. Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia;

3) pelo que disse: Agora me virarei para lá e verei esta maravilha, e por que a sarça não se queima.

4) E vendo o Senhor que ele se virara para ver, chamou-o do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés! Respondeu ele: Eis-me aqui.

5) Prosseguiu Deus: Não te chegues para cá; tira os sapatos dos pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa.

Êxodo, Capitulo 3

DUAS OLIVEIRAS

11) Falei mais, e lhe perguntei: Que são estas duas oliveiras à direita e à esquerda do castiçal?

12) Segunda vez falei-lhe, perguntando: Que são aqueles dois ramos de oliveira, que estão junto aos dois tubos de ouro, e que vertem de si azeite dourado?

13) Ele me respondeu, dizendo: Não sabes o que é isso? E eu disse: Não, meu senhor.

14) Então ele disse: Estes são os dois ungidos, que assistem junto ao Senhor de toda a terra.

Zacarias, capitulo 4

4) Estas são as duas oliveiras e os dois candeeiros que estão diante do Senhor da terra.

5) E se alguém lhes quiser fazer mal, das suas bocas sairá fogo e devorará os seus inimigos; pois se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto.

6) Elas têm poder para fechar o céu, para que não chova durante os dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue, e para ferir a terra com toda sorte de pragas, quantas vezes quiserem.

7) E quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra e as vencerá e matará.

Apocalipse, Capítulo 11


SIMBOLOGIA ESOTÉRICA:

A árvore da Vida dentro do microcosmo representa O SER HUMANO DENTRO E A SUA EVOLUÇÃO, a árvore é a COLUNA VERTEBRAL, a serpente a energia sexual com seus dois fluxos de energia, o primeiro a ENERGIA MASCULINA que simboliza a energia positiva, simbolizada na bíblia pelo ADÃO (ENERGIA MASCULINA), por EVA (ENERGIA FEMININA), no hinduismo, trata-se da ENERGIA KUNDALINI, representada pelas energias: masculina = pingala, feminina = ida.

Note que na figura Judaica ao lado (duas Oliveiras), a disposição simbólica representam a energia sexual, com suas duas energiaS, a masculina e a feminina. De um lado o SOL (PINGALA, ADÃO), do outro a LUA (IDA, EVA). Sete estrelas representam os 7 chakras. Ouroboros (ou oroboro ou ainda uróboro) é um símbolo representado por uma serpente, ou um dragão, que morde a própria cauda.

É um símbolo para a eternidade. Está relacionado com a alquimia, que é por vezes representado como dois animais míticos, mordendo rabo um ao outro.

A fênix ou fénix (em grego) é um pássaro da mitologia grega que, quando morria, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas.

No macrocosmo, a árvore da vida, representa todo o processo humano, representado pela roda de Sanshara, o ciclo humano em todas suas reencarnações.

por Beraldo Lopes Figueiredo

No Cristianismo Esotérico

UNIVERSALISMO CRÍSTICO - A humanidade não evolui aos saltos, mas sim passo a passo. Entretanto, de tempos em tempos, a Alta Espiritualidade nos presenteia com novos direcionamentos para caminhos verdadeiros no sentido do amor e do progresso, quebrando paradigmas e convidando-nos a um novo roteiro espiritual. Foi assim na época de Akhenaton e Moisés, com a mensagem do Deus Único, e depois com Jesus em seu inesquecível convite ao caminho do Amor Universal

Mais do que nunca, espera-se que espiritualidade e ciência se fundam para permitir um maior crescimento evolutivo de nossa humanidade em todos os aspectos. E que, nesse ínterim, as religiões, que servem e serviram para religar o homem ao Divino, também se unifiquem para tornarem-se um moderno instrumento que auxilie o homem em sua nova jornada evolutiva no terceiro milênio: a era de aquário, que exigirá uma nova postura espiritual, onde o homem deverá conhecer-se, buscar verdadeiramente espiritualizar-se, em oposição a formal submissão religiosa que vigora nos dias atuais. Estamos adentrando na era da conscientização espiritual e abandonando a da alienação frente aos sagrados objetivos da vida.

Esse processo de fusão religiosa e cultural entre todos os povos do planeta é o que a própria Alta Espiritualidade da Terra - desencadeadora dessa visão - denominou de Universalismo Crístico, que é o primeiro passo de unificação verdadeira dos princípios espirituais trazidos à Terra pelos grandes avatares de nossa história. É necessário colocar a mensagem cristalina do Alto à frente das religiões que "engessaram" a verdade trazida por esses grandes líderes espirituais. 

Ao contrário do que muitos podem pensar, não se trata de um movimento, mas sim de uma ação individual consciente, tolerante e paciente, que se sustenta no diálogo aberto entre todas as religiões. Ninguém se auto-intitulará o dono da verdade, mas o debate será convocado para que, junto com o bom senso e a razão, se promova uma evolução no modelo espiritual vigente.

Obviamente, alguns princípios são fundamentais para servirem de estrutura para o Universalismo Crístico, assim como as fundações de uma casa:

I- O amor ao próximo como a si mesmo buscando cultivar as virtudes crísticas de forma verdadeira e incondicional refletindo diretamente o amor do próprio Criador. 

II- A crença na reencarnação do espírito e do carma, pois sem esses princípios não existe justiça divina. 

III- A busca incessante pela sabedoria espiritual aliada ao progresso filosófico e científico com o objetivo de promover a evolução integral da humanidade.

O Universalismo Crístico é principalmente uma ação individual que visa o coletivo. A aceitação do outro mas com respeito e diálogo, pois ao final, compreenderemos que somos todos células de um mesmo corpo: a humanidade. 

por Hermes

Retirado do site: http://ww2.universalismocristico.com.br/

SIMBOLOGIA


A árvore de Natal é uma simbologia Pagã, mas representa o nascimento e a evolução; foi adaptada pelo catolicismo para popularizar uma festa comum na Europa; dessa forma, o nascimento de Jesus Cristo passou a ser 25 de dezembro.


VIA SACRA - Por “Via Sacra” entende-se um exercício de piedade segundo o qual os fiéis percorrem, mentalmente com Cristo, o caminho que levou o Senhor, do Pretório de Pilatos até o monte Calvário; compreende quatorze estações ou etapas, cada uma das quais apresenta uma cena da Paixão a ser meditada pelo discípulo de Cristo:

  1. Estação: Jesus é condenado à morte - (Ao nascer o homem já está condenado a morte)
  2. Estação: Jesus carrega a cruz às costas - (O homem carrega suas dívidas, suas mazelas, simbolizada pela Cruz)
  3. Estação: Jesus cai pela primeira vez - (Primeiros baques na vida, primeiros desafios surgem)
  4. Estação: Jesus encontra a sua Mãe - (O homem valorizando suas origens)
  5. Estação: Simão Cirineu ajuda a Jesus - (O homem encontrando seus amigos)
  6. Estação: A Verônica limpa o rosto de Jesus - (O homem e o troco daquilo que fez, encontro com seus oposto energético)
  7. Estação: Jesus cai pela segunda vez
  8. Estação: Jesus encontra as mulheres de Jerusalém - (O homem e o sexo oposto)
  9. Estação: Terceira queda de Jesus
  10. Estação: Jesus é despojado de suas vestes - (O final da vida o homem se despe de suas vestes, a velhice o torna mais real).
  11. Estação: Jesus é pregado na cruz - (No final o encontro com seu destino final)
  12. Estação: Jesus morre na cruz - (a partida da terra)
  13. Estação: Jesus morto nos braços de sua Mãe - (O encontro com os que ficaram)
  14. Estação: Jesus é enterrado - (Acaba a caminhada, o homem deixa o corpo carnal).
Existem diversas meditações de autores espirituais sobre a via crucis ou via sacra.

CRISTO CRUCIFICADO


A árvore representa a VIDA, os elementos, da terra, do fogo, da água e do ar. A árvore, em sua estrutura, tem a função de canalizar a energia, de nascer da terra, romper e subir aos céus.

A cruz representa a matéria e o espírito, o plano físico pela linha horizontal, a plano espiritual pela linha vertical.

O ser crístico representa toda a caminhada do ser humano, até atingir a integralidade do SER CRÍSTICO, o estado búdico.

CRISTO na CRUZ simboliza o homem encarnado na terra; a cruz é o próprio homem carnal físico, é a coluna vertebral. Cristo nela é o ESPIRITO, com a energia Kundalínica evoluindo, subindo através das provações.

A cruz cristã é a árvore da vida do cristianismo. A essência a ser percebida é entender que a ENERGIA SEXUAL é a energia cósmica, principal energia da evolução espiritual.

A coluna vertebral tem 33 vértebras em toda a sua estrutura, Cristo viveu 33 anos, e 33 são os graus maçônicos.

A cruz na terra simula a árvore, a árvore que começa semente, que germina, que aflora, que cresce e evolui. Assim é o homem, em toda a sua epopeia humana.

O que está em cima é igual ao que está embaixo - O microcosmo é o macrocosmo.

CADUCEU


O caduceu ou emblema de Hermes (Mercúrio) é um bastão em torno do qual se entrelaçam duas serpentes e cuja parte superior é adornada com asas. É um antigo símbolo, cuja imagem pode ser vista na taça do rei Gudea de Lagash, 2.600 anos a.C., e sobre as tábuas de pedra denominadas, na Índia, nagakals. Esotericamente, está associado ao equilíbrio moral, ao caminho de iniciação e ao caminho de ascensão da energia kundalini.

A serpente da direita é chamada Od, que representa a vida livremente dirigida; a da esquerda Ob, vida fatal, e o globo dourado no cimo Aur, que representa a luz equilibrada. Estas duas serpentes opostas figuram forças contrárias que podem se associar mas não se confundir. É frequentemente confundido com o símbolo da medicina, o bordão de Esculápio ou bastão de Asclépio.

OS CHAKRAS estão associados À SIMBOLOGIA ESOTÉRICA do CADUCEU, a evolução das SERPENTES (dualidade da energia sexual feminina e masculina) na figura ao lado estendem-se ao longo do caduceu (COLUNA VERTEBRAL = CRUZ CRISTÃ) de forma uniforme, e a serpente, essa energia dual existente em todos os seres humanos.

A Energia Sexual que está enrolada na base da coluna e ao ser desperta sobe de forma espiralada pelos condutores da coluna vertebral até atingir o chackra coronário, tornando, dessa forma, o ser desperto, conhecido como um SER CRÍSTICO (Eu maior).

Compilação e fonte: Beraldo / Wikipedia





Na Mesopotamia

A Mesopotâmia — nome grego que significa "entre (meso) rios (potâmia) é uma região de interesse histórico e geográfico mundial. Trata-se de um planalto de origem vulcânica localizado no Oriente Médio, delimitado entre os vales dos rios Tigre e Eufrates, ocupado pelo atual território do Iraque e terras próximas. Os rios desembocam no Golfo Pérsico e a região toda é rodeada por desertos.

Inserida na área do Crescente Fértil - de Lua crescente, exatamente por ela ter o formato de uma Lua crescente e de ter um solo fértil, uma região do Oriente Médio excelente para a agricultura, exatamente num local onde a maior parte das terras vizinhas era muito árida para qualquer cultivo. A Mesopotâmia tem duas regiões geográficas distintas: ao Norte, a Alta Mesopotâmia ou Assíria, uma região bastante montanhosa, desértica, desolada, com escassas pastagens, e ao Sul, a Baixa Mesopotâmia ou Caldeia, muito fértil em função do regime dos rios, que nascem nas montanhas da Armênia e desaguam separadamente no Golfo Pérsico.

Uma árvore estilizada aparece pela primeira vez como motivo em arte de sentido claramente religioso na Antiga Mesopotâmia. Ela ocorre nos grafites pré-históricos e nas cerâmicas, torna-se um motivo favorito nos selos cilíndricos, e, mais tarde, torna-se um motivo preferido em selos, principalmente os glifos e selos reais.

Nos tempos do Império Neo-Assírio (930-607 BC), o tema da Árvore é encontrado em quase todos os lugares: em selos, jóias, painéis, esculturas, pinturas de parede e colunas de palácios reais, em vestimentas reais, móveis, implementos, elmos, armas, etc.

Portanto, em termos de história da arte, a árvore Mesopotâmica, em suas formas variadas, pertence à mesma tradição das Árvores Judaica, Cristã, Islâmica e Indiana, sem sombra de dúvida. A abundante evidência não deixa dúvidas de que como tema de arte, a Árvore se espalhou a partir da Mesopotâmia para outras partes do Antigo Oriente Próximo, e que por exemplo, a árvore israelita do primeiro milênio e que se transforma na lamparina de sete velas (menorah) são ambas derivadas do modelo Mesopotâmico. Da mesma forma, historiadores da arte faz muito se referem a árvore Mesopotâmica como A Árvore da Vida, deixando bem clara a relação entre a Árvore Mesopotâmica e a Árvore da Vida de grande significado esotérico.

Entretanto, enquanto que os textos mesopotâmicos contêm ocasionais referências místicas sobre todos os tipos possíveis de árvores místicas, o termo Árvore da Vida não pode ser encontrado de forma tão evidente na Mesopotâmia. Além disso, nenhum mito mesopotâmico conhecido fala de uma árvore miraculosa. Portanto, Assiriologistas em geral referem-se a ela através de termos mais neutros desde a década de 1950, preferindo o termo "Árvore Sagrada".

A ÁRVORE DA VIDA ASSÍRIA

Professor Parpola atualmente vê a Árvore não como uma Árvore propriamente dita, mas como um símbolo visual de múltiplas camadas, um instrumento de auxílio para a memória, que contém não apenas um, mas uma infinidade de significados. A forma da Árvore com sua oposição vertical céu-terra e direita-esquerda fornecia uma estrutura pela qual era possível expressar várias doutrinas inter relacionadas da religião Mesopotâmica e da ideologia real. A Árvore podia ser tomada para refletir a estrutura psíquica do homem perfeito como um equilíbrio de virtudes cardeais; ao mesmo tempo, ela também representava deus e a soma total de seus atributos. Ela podia simbolizar o rei como mediador entre o céu e a terra, mas também a alma como uma entidade que transcendia os limites do céu e da terra. Ela podia ser contemplada como uma imagem do cosmo que consistia do céu, da terra e um mesocosmo de estrelas e dos grandes deuses situados entre eles. Ela podia refletir o conselho divino, tal qual o gabinete assírio, cujos ministros ideologicamente eram imagens dos grandes deuses. A árvore delineava a ascensão da alma pura até os céus.

Todas estas diferentes interpretações têm algo em comum: a crença na habilidade da alma pura de transcender as fronteiras entre os reinos diametralmente opostos do céu e da terra. Esta crença fazia possível, por outro lado, apresentar o rei como o homem perfeito, enviado pelos céus para guiar a humanidade, bem como para manter a esperança de uma ressurreição dos mortos.

Ao representar o rei como o homem perfeito e a imagem de deus, tornou-se o símbolo principal do império Assírio. No culto de Ishtar, a Árvore deve ter, em principio, funcionado como objeto de meditação, como espécie de mandala. Como a personificação humana da Árvore - o homem perfeito - o rei tinha papel importante nos rituais. Ele era o salvador enviado para resgatar os justos, o redentor para aqueles que acreditavam nele. Podemos, portanto, de certa forma, entender por que os antigos mesopotâmicos escolheram-na como objeto de reverência, conhecimento secreto e contemplação. Palavra escrita alguma pode expressar de forma adequada as ideias complexas sugeridas pelo poderoso símbolo visual. Muito pelo contrário, estas tendem a obscurecer e distorcer a mensagem fundamental que pode ser intuitivamente obtida através da contemplação, meditação e estudo da iconografia sagrada, baseados nas fontes do cuneiforme que temos disponíveis.

Naturalmente, a Árvore era apenas um dos símbolos visuais entre muitos outros no mundo antigo. Mas era um símbolo importante na Assíria, comparável à cruz no Cristianismo. Evidentemente, deve-se frisar que qualquer tentativa de se entender a Árvore da Vida Assíria deve estar firmemente fundamentada por evidências assírias. Uma vez que as doutrinas relativas à Árvore eram também secretas, sendo escritas quando muito em linguagem alegórica e velada, deve-se também estudar doutrinas relacionadas como a Cabala, que são melhores conhecidas e sobre as quais encontramos material disponível. Somente com a ajuda de tal abordagem comparativa é que poderemos melhor entender e organizar nossas descobertas de forma coerente e tão fiel aos fatos quanto possível.

Retirado do site: http://www.angelfire.com/

Fonte: http://www.espiritualismo.info/









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